Vida Concreta
18/12/2007
Sem comentários!!!Wagner OrtizSanto André
Há um mundo novo
Num turvo tempo.
Um mundo velho
Forte, mudo e duro.
Há paisagens novas
Num mundo velho,
Mutação veloz
De modo atroz.
Há velhos mudados
E jovens desterrados
Num mundo novo
Em que se morre mais.
Poderosas, massacrantes, desiguais e injustas
Classes velhas que ininterruptamente serão as mesmas.
E serão as mesmas velhas classes aniquiladas
Em outrora, nalgum tempo, agora...
A alma acriançada da frágil inteligência morta está.
Já que os “mundanos novos” amam a si
E o seu novo mundo concreto, insípido,
Fastioso, velhaco, tresloucado, decrépito.
É deles morada e vida,
Nutrida pelos tostões sangrados dos vermes,
Descascada e seca como jazigos que os esperam
Para uma vida concreta.
Vida concreta que muda o fato concreto.
É forte e dura.
Traga ao léu.
Traga velhas classes e tragadas classes velhas.
Cá não há tais classes.
Cá não há concreto.
Cá só há o concreto.
O concreto estado tal.
Amém.
Num turvo tempo.
Um mundo velho
Forte, mudo e duro.
Há paisagens novas
Num mundo velho,
Mutação veloz
De modo atroz.
Há velhos mudados
E jovens desterrados
Num mundo novo
Em que se morre mais.
Poderosas, massacrantes, desiguais e injustas
Classes velhas que ininterruptamente serão as mesmas.
E serão as mesmas velhas classes aniquiladas
Em outrora, nalgum tempo, agora...
A alma acriançada da frágil inteligência morta está.
Já que os “mundanos novos” amam a si
E o seu novo mundo concreto, insípido,
Fastioso, velhaco, tresloucado, decrépito.
É deles morada e vida,
Nutrida pelos tostões sangrados dos vermes,
Descascada e seca como jazigos que os esperam
Para uma vida concreta.
Vida concreta que muda o fato concreto.
É forte e dura.
Traga ao léu.
Traga velhas classes e tragadas classes velhas.
Cá não há tais classes.
Cá não há concreto.
Cá só há o concreto.
O concreto estado tal.
Amém.
©Wagner Ortiz
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