Homo Litteras
09/02/2009
Essas Letras tantas, revelam uns mundos,
Acomodam-se no filme virgem,
Conectam mielinas,
Gravam visões cristalinas em rútilas pupilas rudes de encanto,
Febril momento do fundo ímpar que se vê sozinho.
Cada qual as escreve ferindo o papel profuso
As desterram do mel fecundo
E descerram-nas do caos profundo.
As transformam em prosa ou verso
E fazem-nas únicas eleitas do cinzel.
Doces alentos, amarguras vividas,
Céus e infernos de mil e uma vidas
Sangradas nas retinas dos "homo litteras."
Porém, demasiadamente, cada um as implora.
E quando a nívea luz descortina o oratório,
Cada poeta termina a prece e chora.
Acomodam-se no filme virgem,
Conectam mielinas,
Gravam visões cristalinas em rútilas pupilas rudes de encanto,
Febril momento do fundo ímpar que se vê sozinho.
Cada qual as escreve ferindo o papel profuso
As desterram do mel fecundo
E descerram-nas do caos profundo.
As transformam em prosa ou verso
E fazem-nas únicas eleitas do cinzel.
Doces alentos, amarguras vividas,
Céus e infernos de mil e uma vidas
Sangradas nas retinas dos "homo litteras."
Porém, demasiadamente, cada um as implora.
E quando a nívea luz descortina o oratório,
Cada poeta termina a prece e chora.
©Wagner Ortiz
Blog Homo Litteras
http://homolitteras.blogspot.com
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