Para ti, meus pedaços!
18/12/2000
Wagner OrtizSanto André
I
Junta
Estes
Cacos
Meus,
Pois
São
Só
Tuas
Estas
Lascas
Minhas,
Puras
Linhas
De homem (...)
II
Tão breves,
Pequenas,
Serenas
E leves
De um pejo
Inócuo
Que arrisca
Enunciar
Meus máximos
Desejos
Ocultos
Que fluem
Do fundo
Do peito. (...)
III
E discreta
A caneta
Religiosa,
Vai juntando
Meus pedaços
De poeta
E agradeço
Os teus gestos
Tão honestos
De amiga
Pois conheço
O desvelo
Que me tens. (...)
IV
Busco alento
Neste momento,
Muita ternura
Que me há de ser
Todo tesouro
Que irei ter,
Um bebedouro
Só de prazer.
Se, com mui sorte,
Fugir da morte,
Peço as fadas:
Lancem em ti salvas
De alva meiguice
Pra eu te encontrar. (...)
Estes
Cacos
Meus,
Pois
São
Só
Tuas
Estas
Lascas
Minhas,
Puras
Linhas
De homem (...)
II
Tão breves,
Pequenas,
Serenas
E leves
De um pejo
Inócuo
Que arrisca
Enunciar
Meus máximos
Desejos
Ocultos
Que fluem
Do fundo
Do peito. (...)
III
E discreta
A caneta
Religiosa,
Vai juntando
Meus pedaços
De poeta
E agradeço
Os teus gestos
Tão honestos
De amiga
Pois conheço
O desvelo
Que me tens. (...)
IV
Busco alento
Neste momento,
Muita ternura
Que me há de ser
Todo tesouro
Que irei ter,
Um bebedouro
Só de prazer.
Se, com mui sorte,
Fugir da morte,
Peço as fadas:
Lancem em ti salvas
De alva meiguice
Pra eu te encontrar. (...)
V
Que a morte há de vir
Sabemos nós todos,
Mas sabem das fadas?
Da alva meiguice?
Que a flor desabrocha
Sabemos nós todos,
Mas sabem dos beijos?
É quando que vem?
Dos teus, na lembrança,
Bens sabes a que horas,
Mas sabes das fadas?
Não fujas das fadas,
Que hão de envolver-te
Em cúpidos beijos. (...)
Que a morte há de vir
Sabemos nós todos,
Mas sabem das fadas?
Da alva meiguice?
Que a flor desabrocha
Sabemos nós todos,
Mas sabem dos beijos?
É quando que vem?
Dos teus, na lembrança,
Bens sabes a que horas,
Mas sabes das fadas?
Não fujas das fadas,
Que hão de envolver-te
Em cúpidos beijos. (...)
©Wagner Ortiz
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