quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Clube de Choro de São Bernardo do Campo


O amigo Marcos Murilo de Almeida Passos, que foi um dos meus professores e quem me apresentou ao choro e MPB, sabiamente com a parceria da ONG Coração Brasileiro (Brazilian Heart) montou um projeto que pode mudar os rumos de como preservar e promover a música brasileira de qualidade. O Clube de Choro em São Bernardo do Campo, que documenta em vídeo toda a atividade musical de grupos instrumentais da região do ABC e São Paulo e desse maneira contribui para manter viva a história da música brasileira tão desprezada pela mídia capitalista que promove o lixo cultural. Não depois de outras tentativas como A Escola de Choro de SBC, que se estabeleceu por 2 anos, mas infelizmente não angariou verbas para sua continuidade e foi interrompida em 2005. Assim, o Clube do Choro de São Bernardo Campo é um projeto ousado que de certa forma dá continuidade ao trabalho com a música instrumental e troca de conhecimento, pois além registrar a atividade dos grupos em vídeos, o projeto incluí um Ponto de Cultura, onde acontece semanalmente (5as) as chamadas Rodas de Choro (escola da experiência), Saraus, etc. Além disso a ONG Coração Brasileiro (Brazilian Heart) que é dirigida por Mercedes Danielius, mantem o grupo ” Confraria do Choro ”, o único grupo fixo do Clube do Choro.

Instituído no ano de 2006 pela ONG Brazilian Heart por iniciativa dos alunos e professores que integravam a Escola de Choro Garoto (Aníbal Augusto Sardinha), O Clube do Choro de SBC, contou em sua inauguração com a presença dos músicos Canhotinho (Demônios da Garoa), Miguel (Três do Rio), Geraldo (Titulares do Ritmo), Marcos Murillo (Confraria do Choro), John Harbone, Rose Calixto, Evandro Benedito, Wagner Ortiz, Renan Bragatto, Lígia Passos, Denis Rosa, Eduardo Gebara , e também, dos representantes da Secretaria do Estado da Cultura de SP, Departamento de Ações Culturais de São Bernardo do Campo e contou também com a presença da Rede TV Mulher com a reportagem especial sobre as “mulheres no choro” , homenageando a grande compositora Chiquinha Gonzaga.


Site do Clube de Choro de SBC: 

Ponto de Cultura: Roda de Choro:
Todas as 5as a partir das 19:00

Local:

A
São Bernardo do Campo - São Paulo, 09732-450




segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Quinteto Forma Brasileira opus 114b

Apresento essa obra que retrata o Bumba Meu Boi do Maranhão escrita para flauta e quarteto de cordas. As partituras podem ser baixadas na área de downloads deste blog.


I present this work show the Bumba Meu Boi from Maranhão-Brazil, was written for flute and string quartet. The scorescan be downloaded in the download area this blog.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Entrevista com compositor Ubiratan Sousa à OSRádio (Alemanha)

Ubiratan Sousa na TV Rural
Ubiratan Sousa é compositor. Cantor. Multi-instrumentista (toca violão, cavaquinho, baixo, guitarra, banjo, bandolim, flauta doce, viola de 10, acordeom, teclado e percussão). Arranjador. Produtor musical. Pesquisador de folclore. Professor de música, violão, cavaquinho, baixo, guitarra, banjo, bandolim, flauta doce e viola de 10. Instrumentista autodidata, estudou harmonia com Ian Guest. Tem mais de 600 composições, entre músicas gravadas e inéditas, de diferentes estilos (clássico e popular). Em 1962, começou a atuar no cenário artístico de sua cidade natal, ainda como músico amador. E defensor da cultura do Estado do Maranhão e um dos maiores conhecedores da cultura popular do Nordeste, além de especialista nos ritmos do Maranhão como Boi-Bumba, Crioula, Divino, etc.


Seus últimos trabalhos:


2002) Bruxaria • Independente • CD

(2000) Boi Pirilampo • Independente • CD

(1999) Eliéser Selton • Robi Discos • CD

(1996) A alegria do boi Bunininho • Independente • CD

(1994) Capital do boi • Independente • CD

(1994) Festival Canta Nordeste • Som Livre • CD

(1993) Festival Canta Nordeste • Som Livre • CD

(1992) Tempo certo • Independente • CD

(1990) Choro de pássaros • Independente • LP

1987) Rosa amor • Independente • LP

(1984) Tempo certo • Independente • LP

(1972) Pedra de Cantaria • Independente • LP

(1971) I Festival de Música Popular no Maranhão • Independente • LP


CANAL DO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/results?search_type=&search_query=Ubiratan+Sousa&aq=f



A entrevista foi realizada por Tânia G. Polmann pela OSRádio http://www.osradio.de/musik/

           



domingo, 2 de outubro de 2011

Ser político



Velhos Políticos Brasileiros


MIM
ME PENSAR ME

PENSO EM MIM MESMO
PENSO EM ME PENSAR
PENSO E REPENSO EM ME PENSAR
PENSO EM RECOMPENSAR-ME
PEÇO PARA MIM
TEÇO PARA MIM
APETEÇO ISSO A MIM
RECOMPENSO A MIM
REPENSO EM ME PENSAR
RECOMEÇO A ME PENSAR
PENSO E REPENSO EM ME PENSAR
PENSO EM RECOMEÇAR A PENSAR

PENSAR EM MIM
ME PENSAR ME
MIM

(Wagner Ortiz)

Esse é um dos exemplos que serve de complemento aos dois posts anteriores sobre o "SER E TER", será queserá que os políticos do Brasil pensam no "SER", ou  "TER"? As leis e projetos visam o "SER" ou "TER"? Ser político devia ser uma ação nobre, pois se entregar para ajudar a governar uma cidade, país, estado, etc. é ter responsabilidades e compromisso como o povo, ser complacente com os mais necessitados, justo e  altruísta. "Político" devia ser um título para logo se associar a algo bom, de respeito, que promove a justiça e a ética. Porém se perguntarmos para as pessoas qual é a associação a maioria vai responder CORRUPÇÃO, ROUBO, DESTRUIÇÃO, FALCATRUA, TRAIÇÃO, DESOLAÇÃO, DESCASO, DESRESPEITO, etc. Por isso Reguffe fez o Brasil lembrar o significado de político, esperamos que continue com atos nobre como que notifico abaixo.


Vejam, enquanto a maioria dos safados lá em Brasília só criam leis e projetos para visando interesses e seus benefícios o deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. 

O homem teve a garra de quebrar os protocolos, "tiracolos", "deixacolos", e deixar muita gente estapafurdiamente de queixo caído. Segundo informações ele abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. 

Além disso, dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para R$ 4.600. Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300.000,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 BIlhão. 

“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário.

Porque os outros não fazem o mesmo?


sábado, 1 de outubro de 2011

Ser ou Ter, eis a questão 2! por Wagner Ortiz



Salvador Dali

Amigo Bira, parabéns pelo ótimo texto e sensibilidade. Essa que nos leva a meditar e perceber que temos de pensar em "ser", mesmo que essa ideia seja rejeitada pela atual sociedade que cultua o capitalismo globalizado. Nessa nova sociedade, dos homo capitalis, as pessoas são levadas por poucas detentoras de capital a acreditarem nas ilusões e fantasias em detrimento dos valores e da verdade, assim surgem os interesses de massa e a arte que é baseada na sensibilidade de "ser" se transforma na arte do "ter", muito inferior a arte de verdade. Como a função da arte é complexa e muito importante na história da humanidade, fazer dela instrumento do "ter" causa um desacordo muito grande com as Leis Superiores, consequentemente estaremos num mundo mais pobre, cheio de ilusões, com menos consciência, com culto ao "ter", um mundo voltado para fora, a tal ponto que as pessoas idolatrem seus próprios corpos, como é o caso da busca pela beleza física exagerada de hoje. As pessoas se esforçam em academias para ter um corpo "sarado", mas têm um espírito doente, pobre, e desse modo o número de casos de suicídio e depressão vão às alturas.


Meu querido, o "ter" arruína a formação das crianças, pois essa dominação pelo "ter" as deixa a cada dia mais iludidas, mais centradas para essas conquistas fúteis, então as novas gerações ficam distanciadas da verdade de "ser", consequentemente o caminho ao "ser" mais difícil, elas menos sensíveis, ou seja, um bola de neve. Essa ideia podemos apreciar no belo filme SER E TER, de Nicolas Phillibert.

Essa onda do "ter" é tão persuasiva que até quem deveria ter a direção oposta começa a aderir a ideologia, assim as criticadíssimas igrejas, sobretudo as evangélicas, que deveriam pregar o "ser" e levar as pessoas a refletirem voltando-se para os seus interiores, cultuam a "Mamom", à prosperidade, ou então a busca exacerbada pelo sobrenatural, o milacuroso, assim o "ter" é o tema principal, portanto a prática de pensar no outro, do amor, refletir, volta-se para o "ser" e é cada vez mais substituída pela mentira.

Ainda nesse caminho, essa conversa me fez lembrar duas coisas legais para complementar o assunto, primeiro que o primeiro filósofo a colocar explicitamente o conceito de ser foi Parmênides de Eleia (500 AC). Que já tratava do tema como um paradoxo da existência onde "É e não é possível que não seja - não é e é necessário que não seja". 

A outra é a relação do verbo SER com DEUS. O nome apresentado de Deus a Moíses foi Yahweh (Jeová) vem do verbo hebraico hayah, que significa “ser, estar, existir, tornar-se” e “acontecer”.

Cruzando as informações vemos a importância do conceito de “ser”. Para pensar melhor sobre essa relação, peço ajuda ao mestre judeu TZVI FREEMAN que passará explicar no artigo abaixo sobre a “fixação-nas-coisas” para entender o que é DEUS, ou seja, o que é “ser de verdade”. Acredito que quando entendermos de fato quem somos, iremos de encontro ao grande Ser que é Deus. Para quem acredita que aprender a SER é a lição mais importante vale a pena ler.

Teoria da “fixação-na-coisa”: Por Tzvi Freeman

Este é provavelmente, o principal desastre da sua infância – não ser desmamado, não ter deixado para trás as fraldas, não ter se sentado numa carteira na primeira série – mas quando você aprendeu sobre as coisas.

Não quero dizer “você aprendeu sobre as coisas do mundo.” Quero dizer, quando você aprendeu a ideia das coisas. Você aprendeu que o mundo é feito de coisas, objetos, itens materiais que simplesmente estão “ali”. Mais tarde na vida, você começou a correr atrás dessas coisas, acumulando-as, juntando mais e mais coisas para encher sua casa, seu quintal e sua garagem. Mas agora, o mundo inteiro foi reduzido em sua mente a nada além de um montão de coisas. Portanto, até mesmo D'us é definido como uma coisa – e você está tentando encontrar o lugar onde Ele encaixa. Porque, afinal, todas as coisas se encaixam em lugares. 

Quando você acordou para a vida como uma criança pequena, não era assim. Não havia coisas. Havia apenas a experiência de ser. Ou de sentir, de viver, respirar e fazer. Gritar, mamar, arrotar. Essas eram todas coisas reais. Essas são vida. As coisas não são reais. Coisas são ficção. Elas não existem. Nós as inventamos.

O Nascimento das CoisasComo as coisas surgiram? 

Eis aqui minha ideia sobre isso.

No princípio, não havia coisas. Toda a humanidade conhecia a vida como o faz uma criança pequena, ate à medida que elas ficam mais velhas e mais sabidas. Mas então alguém entrou em sua cabeça e desenhou todas as coisas que ele tinha. Por fim, os desenhos se tornaram hieroglifos, um recurso esperto para a comunicação esotérica. Os amantes do hieroglifo – como os sacerdotes de culto do antigo Egito – criaram milhares de hieroglifos para representar todas as coisas que o faraó estava acumulando. Logo a ideia evoluiu para a linguagem falada, também: a ideia de uma “coisa” – um instantâneo estático de uma coisa qualquer num momento congelado no tempo. Nasceram as coisas. E o mundo nunca mais foi o mesmo.

Provas? Porque no antigo hebraico bíblico, não há palavras para coisas. Ou coisa. Ou objeto nem algo semelhante. No hebraico primitivo, puro, você não diz: “Ei, onde está aquela coisa que eu coloquei aqui?” Você diz: “Onde está o desejado (chefetz) que eu coloquei aqui?” Você não diz: “Onde está aquela coisa?” – você diz: “Onde está aquela palavra?” Isso é o mais próximo que você pode chegar da ideia de coisa: uma palavra.

Tudo da realidade é feito de palavras. Olhe na história da Criação: O total do céu e da terra não é nada além de palavras.

Na verdade, no antigo hebraico, também não existem substantivos. Em idiomas como o inglês, os substantivos são os amos e os verbos são seus escravos, com adjetivos e formas associadas dançando ao redor para servi-los. Em hebraico, os verbos dominam. Grande, pequeno, sábio, tolo, rei, sacerdote, olho, ouvido – todos esses soam como coisas, mas em hebraico são formas de verbos. De fato, segundo Rabino Yeshayahu Horowitz (1560?-1630), autor do clássico Shnei Luchot HaBrit, tudo em hebraico é realmente um verbo. Tudo é um evento, um acontecimento, um processo – fluindo, movendo-se, nunca estático. Exatamente como quando você era uma criança pequena.

Em hebraico, não existe sequer um tempo presente. Há particípios, mas a ideia de um tempo presente somente surgiu mais tarde. No hebraico real, nada jamais é – tudo é movimento.

Isso se encaixa, porque o hebraico não foi escrito em hieroglifos. O hebraico foi o primeiro idioma que sabemos ter sido escrito com símbolos que representam os sons, não as coisas. Com o alfabeto hebraico – a mãe de todos os alfabetos – você não vê as coisas, você vê os sons. Até o processo de ler é diferente: quando você lê os hieroglifos, a ordem não importa tanto. Você apenas olha e tudo está ali. Até os hieroglifos do chinês moderno podem ser escritos em qualquer direção. Com um alfabeto, a sequência é tudo. Nada tem significado por si só. Tudo está no fluxo.

Pegue o Fluxo

O fluxo é real. As coisas não são reais. Pergunte a um físico: quanto mais examinamos as coisas – aquilo que eles chamam de matéria – vemos que não está ali. Tudo que realmente está ali são os eventos: ondas, vibrações, campos de energia. A vida é um concerto, não um museu.

Pense sobre escrever música, em oposição a pintar um retrato. O artista que pinta dá um passo para trás e contempla sua arte, sua reprodução imóvel de um momento congelado – e ele vê tudo de uma vez. Então ele pede educadamente ao modelo que por favor, volte à pose que estava fazendo, que agora se torna a principal realidade, o retrato. Um retrato daquilo que é, mas nunca foi.

Um compositor de música não pode fazer isso. Você não pode congelar um instante de música – ela desaparece assim que você tenta fazer isso. Como as coisas fictícias que chamam de matéria: congeladas no zero absoluto, sem energia, sem movimento, não existe mais. Porque na verdade, tudo que existe é o fluxo de ser.

O Nome

O fluxo de ser: agora você encontrou D'us. De fato, em hebraico, este é o Seu Nome. O Nome de D'us é uma série de quatro letras que expressam todas as formas do verbo de todos os verbos, o verbo ser: é, foi, sendo, será, a ponto de ser, fazendo ser, deveria ser – todas essas estão naquelas quatro letras do Nome de D'us. Como D'us disse a Moshê quando ele perguntou Seu Nome: “Eu serei aquele que Eu serei.”

Em nossos modernos idiomas, aquilo não funciona. Escorregamos rapidamente para a armadilha das coisas novamente. Quem é D'us? Respondemos: “Ele é Um que foi, é e será.”

Aqui vamos nós com a “coisa que é” novamente. Não, D'us não é uma coisa que é, foi ou será. D'us é em si mesmo. Uau! A frustração da linguagem. Precisamos de novas palavras: Endo, Serzice. Coisice. Coisificador. Em hebraico você pode conjugar o verbo ser em todas essas maneiras e outras. Talvez um dia em português, você faça o mesmo. Até então, somos como artistas usando as cores para imitar Rembrandt: como músicos tentando tocar ritmos do oriente médio em Dó Maior temperado.

E a prova: fazemos perguntas que somente têm sentido em português, mas em hebraico são totalmente absurdas. Como: “D'us existe?” Em hebraico, isso é uma tautologia, de alguma forma o equivalente a “A existência existe?”

Não há necessidade de “acreditar” neste D'us se você sabe sobre o que estamos falando, você simplesmente sabe. Você saberá, também, que não há nada além desse D'us – o que há além do ser?

Quando à fé e crença, essas estão reservadas para coisas maiores. Como acreditar que essa grande Serzice que tudo faz sabe, tem compaixão, pode entender. Em outras palavras, dizendo que a realidade é uma experiência carinhosa. O que reduz a dizer que a compaixão é real, o propósito é real, a vida é real. Isso é algo que você tem de acreditar. Mas a existência de D'us – como a maioria das ideias sobre as quais os homens debatem – é apenas uma questão de semântica.

Pense simplesmente: Você acorda pela manhã e, antes mesmo do café, há. Realidade. Existência. Não “as coisas que existem”, mas a existência em si. O fluxo. O infinito fluxo de luz e energia. De ser, da existência. De é. Pense em todo aquele fluxo num único ponto, perfeito e simples. Entre nele, fale com ele, torne-se um com ele – isso é D'us. 
Fonte