O encantou acabou-se
Era uma vez
Um Sebastião doce
Que se atordoou salgado
E o encantou acabou-se.
Que pena...
Sua obra doce
Doçura sempre contente.
De acurada lente,
Se o homem salgado não fosse.
Salgado agora,
O encanto que me cora,
Corre na minha face
Lágrimas ardidas, salgadas.
Que pena...
Um Sebastião doce
Que se perde na lama,
Que turva sua lente, se difama,
E o encantou acabou-se.
Resta agora, Salgado,
Que a força do teu sal,
A luta do teu doce divinal,
Não se cale diante do mudo urro do Rio Doce.
Resta agora, Salgado,
Que a força do teu sal,
A luta do teu doce divinal,
Não se cale diante do mudo urro do Rio Doce.
©Wagner Ortiz
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