quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O REALISMO




"O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para condenar o que houver de mau na nossa sociedade".
Eça de Queirós, escritor português





Realismo na Europa
Realismo é a denominação genérica da reação aos ideais românticos que caracterizou a segunda metade do século XIX. De fato, as profundas transformações vividas pela sociedade européia exigiam uma nova postura diante da realidade; não havia mais espaço para as exageradas idealizações românticas.Portanto, o Realismo tem de ser analisado a partir de um novo ponto de referência: a Europa vive a segunda fase da Revolução Industrial, ao mesmo tempo em que conhece o desenvolvimento do pensamento científico e das doutrinas filosóficas e sociais. Essas transformações servem de pano de fundo para uma reinterpretação da realidade, que gera teorias de variadas posturas ideológicas. Numa seqüência cronológica, temos:


- Positivismo de Augusto Comte, preocupado com o real-sensível, com o fato, defendendo o cientificismo no pensamento filosófico e a conciliação entre “ordem e progresso;

- Evolucionismo de Charles Darwin, a partir da publicação, em 1859, de “A origem das espécies”, livro em que são expostos os estudos sobre a evolução das espécies pelo processo de seleção natural negando, portanto, a origem divina defendida pelo Cristianismo.




- Socialismo Científico de Karl Marx e Friedrich Engels, a partir da publicação do Manifesto comunista, em 1848, que define o materialismo histórico e a luta de classes ("O modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, político e intelectual em geral", K. Marx).

A vida como ela é
Os realistas queriam focalizar os fatos tal qual se apresentavam em seu lado mais sombrio, despindo a ficção da fantasia. Para isso, deslocam o olhar do mundo dos ricos para o mundo dos pobres. Ou ainda, quando fixam o universo burguês, deixam de lado as aparências para procurar as essências, desmistificando as hipocrisias da sociedade.Um exemplo que não pode deixar de ser citado, até por ser o pioneiro, é romance "Madame Bovary" (1857), de Gustave Flaubert, que critica com sutil ironia a hipocrisia da educação sentimental burguesa. A partir daí, a obra literária tornou-se um instrumento de denúncia e crítica social.


Realismo em Portugal
Em Portugal, o Realismo data de 1865 e é marcado pela "Questão Coimbrã", um movimento em que se confrontam os autores românticos liderados pelo poeta Castilho e os autores que já fazem obras com características realistas, liderados por Antero de Quental. A instalação do Realismo na Arte e na Literatura encontrou resistências por parte das classes sociais que até então eram idealizadas pela Arte e Literatura românticas, beneficiando-se, logicamente, com isso:

a) o CLERO, porta-voz do pensamento espiritualista, não aceita o materialismo e o cientificismo presentes na obra realista;
b) a BURGUESIA é mostrada com sua verdadeira "face"; a de exploradora da mão de obra humana, a de dona da riqueza que existe na sociedade e, por isso, responsável pelas injustiças sociais e pela miséria que toma conta dos seus explorados. A obra realista veicula uma ideologia socialista...
c) os MONARQUISTAS (e o MONARCA) repudiam a obra realista pois elas veiculam as idéias abolicionistas e republicanas (seus autores são positivistas, o que é sinônimo de republicanos). E a República representa o fim da Monarquia.


Características do Realismo
-Introspecção Psicológica: vê o ser humano "por dentro"
-Universalização: temas universais (ocorre em qualquer hora e em qualquer lugar)
-Objetivismo: vê o mundo como ele é.
-Observação e análise: fatos presentes
-Contemporaneidade: exatidão para localizar o tempo e espaço
-Descritivismo:dá veracidade à obra.
-Mulher idealizada (mas não submissa): manipulada e dissimulada. Homem: inseguro
-Casamento arranjado
-Reformismo Crítico: criticar para reformar; mostra as realidades.
-Ironia: em relação ao comportamento humano.
-Realismo - criado para combater o Romantismo - disseca a sociedade (mostra problemas em todas as classes);


A poesia realista portuguesa apresenta três tendências:
- Poesia de divulgação – A poesia era um veículo usado para divulgar idéias revolucionárias e reformistas;
- Poesia do cotidiano – Procurava expor a realidade material do dia-dia das pessoas;
- Poesia metafísica – Poesia que se relacionava com a preocupação em questões filosóficas.

Observação e análise psicológica:
-Personagens esféricas
-Descrições psicológicas
-Pessimismo psicológico
-Pessimismo filosófico
-Sutileza


PRINCIPAIS AUTORES
Antero de Quental
Antero Tarqüínio de Quental nasceu em 1842 e suicidou-se em 1891. Mais do que um poeta importante de toda a literatura portuguesa e figura ímpar do final do século XIX, Antero de Quental constituiu um verdadeiro líder intelectual da geração de 70. Homem de grande lucidez e rica vida interior, voltado para os grandes problemas filosóficos e sociais do tempo, deixou em sua obra poética as marcas de sua caminhada intelectual. A influência do Romantismo grave e reflexivo observa-se nas primeiras obras: Raios de extinta luz e Primaveras românticas. A publicação de Odes modernas assinala a adesão plena do poeta aos ideais revolucionários dos novos tempos, a que se segue, mais tarde, uma poesia marcadamente filosófica, angustiada por incertezas religiosas e metafísicas, claramente presentes em seus Sonetos. Deixou ainda inúmeras cartas e escritos filosóficos. Sobre ele assim escreveu o poeta moderno José Régio: "Os Sonetos não seriam, porém, a obra de arte que são - única na literatura portuguesa e certamente excepcional em toda a literatura - se, no seu autor, a sensibilidade não tivesse sofrido tão a fundo a inteligência como a inteligência pensou a sensibilidade. Ora a sua tragédia beleza nasce, precisamente, desse abraço, cheio de conflitos, duma inteligência superior sempre alargada pela meditação e uma sensibilidade excepcional exacerbada pela neurose. A ele deveu, porém, o poeta ser o nosso maior poeta-filósofo".

Com os mortos
"Os que amei, onde estão? Idos, dispersos,
arrastados no giro dos tufões,
Levados, como em sonho, entre visões,
Na fuga, no ruir dos universos…


E eu mesmo, com os pés também imersos
Na corrente e à mercê dos turbilhões,
Só vejo espuma lívida, em cachões,
E entre ela, aqui e ali, vultos submersos…

Mas se paro um momento, se consigo
Fechar os olhos, sinto-os a meu lado
De novo, esses que amei vivem comigo,

Vejo-os, ouço-os e ouvem-me também,
Juntos no antigo amor, no amor sagrado,
Na comunhão ideal do eterno Bem.”


Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós nasceu em 1845 e faleceu em 1900. Considerado o mais importante prosador realista e dos melhores da literatura portuguesa, Eça de Queirós deixou uma imensa produção literária, que muita influência exerceu sobre a evolução do próprio romance em língua portuguesa. Participou ativamente das polêmicas de seu tempo por meio de escritos críticos (As Farpas), de conferências (participou dos debates e foi um dos que falou nas Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense), de sua copiosa correspondência e, sobretudo, por meio das próprias obras de ficção.
Com a publicação de O Crime do padre Amaro, em 1875, Eça de Queirós inicia o romance realista em Portugal, apresentando nessa obra algumas características básicas de sua postura literária: crítica violenta da vida social portuguesa, denúncia da corrupção do clero e da hipocrisia dos valores burgueses. Essas características acentuam-se ainda mais no romance O Primo Basílio, impiedosa expressão da decadência da sociedade burguesa. Sua visão corrosiva e satírica, por outro lado, manifesta-se em O Mandarim e A Relíquia.
Com Os Maias, porém, em 1888, observa-se uma mudança nessa atitude irreverente e destruidora de Eça de Queirós. Nas palavras do crítico João Gaspar Simões, "enquanto em toda a sua obra anterior, Eça de Queirós se limitara a desenrolar o sudário dos pecados sociais do homem e apontar as mazelas da vida social portuguesa, neste romance deixa transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade”.
Segue-se então uma nova fase nova evolução literária de Eça de Queirós, em que a descrença no progresso e nos ideais revolucionários se manifesta na expressão saudosa da vida do campo e na valorização das virtudes nacionais. É o momento de obras como A Cidade e as serras e A Ilustre casa de Ramires, de contos como Suave milagre e de biografia religiosas.
No fragmento abaixo, retirado do romance “O crime do padre Amaro”, o autor ataca violentamente os vícios da sociedade da época e denuncia a hipocrisia burguesa e os abusos do clero, um diálogo entre Amaro e cônego Dias:

“E se me vem agora com coisas de moral, isso faz-me rir. A moral é para a escola e para o sermão. Cá na vida eu faço isto, o senhor faz aquilo, os outros fazem o que podem. O padre-mestre que já tem idade agarra-se à velha, eu que sou novo arranjo-me com a pequena. É triste, mas que quer? É a natureza que manda. Somos homens. E como sacerdotes, para a honra da classe, o que temos é fazer costas.”



CURIOSIDADES
A "Intertextualidade" em O Primo Basílio.





Ao ler “O Primo Basílio” notória foi a semelhança entre a protagonista Luísa e a personagem Ema, da obra “Madame Bovary”. Eça de Queirós, é sabido, usou como base para a sua criação o romance de Flaubert e essa afirmação se consente à medida que são apresentados ao leitor os traços de Luísa, as suas idéias, gostos, amores e, também, seu desfecho no enredo.

Ambas personagens são levadas a uma “queda” por razões muito semelhantes. O fim trágico tanto de Ema quanto de Luísa, têm a mesma origem: o ócio em que vivem; o gosto pela leitura; a predileção e o deslumbramento com as histórias romanescas e a não aceitação da vida mundana, sem muitas emoções. Comum também é a edificação de ambos os romances em torno do adultério, e claro, a sua idêntica conseqüência.
Muitos autores se beneficiam da intertextualidade, fazendo adaptações e releituras dos clássicos, usando-os com liberdade e criatividade para novas criações, o que possibilita ao leitor encontrar familiaridade de certos trechos, lidos em obras diferentes.
Esse “processo de criação” utilizado por escritores, pode ser constatado por meio de comparação. Para confirmar tais observações, destaque para trechos semelhantes encontrados nas obras "O Primo Basílio" e "Madame Bovary".

O Primo Basílio
Era a Dama das Camélias. Lia muitos romances.
Havia uma semana que se interessava por Margarida Gautier; o seu amor infeliz dava-lhe uma melancolia.
Davam-lhe a idéia de uma outra existência mais poética, mais própria para os episódios do sentimento.



Madame Bovary
Emprestava às mais crescidas algum romance que levava sempre no bolso do avental, e do qual ela própria devorava alguns capítulos nas horas vagas.
Teve verdadeiro culto por Maria Stuart e veneração entusiástica pelas mulheres ilustres ou infelizes.
[...]porque tinha um temperamento mais sentimental que artístico, procurando emoções e não paisagens.
GRUPO:
Aline Regina Bella - RA 110003
Fernando Ribeiro - RA 118175
Rafael Leão de Moura - RA 118818

19 comentários:

Vivian TSl disse...

O Realismo é um movimento muito importante da literatura, principalmente por mostrar a realidade como ela é. Contrariando o Romantismo, o Realismo pretendia criticar o homem e a sociedade injusta e demagoga.
Parabéns pelo trabalho.
NOME: VIVIAN TEIXEIRA DE SOUZA LIMA
RA: 110345

Wagner Ortiz disse...

O século XIX parece ser o mais conturbado de todos os tempos, pois nessa época aparecem inúmeras transformações na sociedade.

Desde a Revolução Francesa os homens estão mais críticos, pesquisadores, e o academicismo funda uma era de pensadores intrincados. Agora, não há a supremacia da Igreja, não há inquisição, ou seja, o homem, enfim, está livre para ser homem.

Se contarmos tudo o que aconteceu, teríamos um enciclopédia enorme, com um cem volumes, ou mais. Mas não poderíamos deixar de citar a evolução da ciência, o pensamento científico e o capitalismo.

Quanto aos realistas, são observadores-denunciadores da nova raça de seres humanos: os capitalistas científicos.

De seus escritos, diríamos que o romance virou produto dos burgueses e das menininhas atoas, então os artistas não podiam mais expressar os sentimentos nobres, e escrever histórias de amor idealizado enquanto a sociedade se consumia em podridão e corrupção como disse a Vivian.

Vamos servir à moda. Ostentação, hipocrisia e preconceito. Amantes aos milhares é até obrigatório, pois casamentos arranjados resultavam em adultério e desgraça.Na política e nos negócios o cheiro era pior ainda.

Enfim, o realismo francês, de Flaubert, depois o de Queirós, e o de Machado e Azevedo, são obras primas obrigatórias para conhecer a sociedade do séc. XIX.

Parabéns aos grupo. Mostraram "na real", com competência e seriedade o contéudo. Será um ótimo material para usar em aulas futuras. Obrigado.

Wagner Ortiz
110346

Camila disse...

O realismo tirou as máscaras da sociedade, mostrando as coisas como realmente eram.
Gosto principalmente das obras de Eça de Queirós pela riquiza nas descrições e pela denúnicia da hipocrisia dos valores burgueses.

O trabalho ficou ótimo, bem ilustrado e contextualizado.
O grupo fez um ótima pesquisa com todos os detalhes importantes. ;p

Camila O. M. RA: 110335

Evelise T. Bella disse...

Realismo é o período literário que mais me agrada. As influências, os autores e as suas obras, tudo muito interessante e instigante. Há muito o que se falar sobre esse rico período e o grupo mostrou de forma coerente o essencial. Muito bom!

Patricia disse...

Realismo é um movimento literario muito rico e fascinante, cada movimento tem sua beleza, mas certamente o realismo foi muito marcante, admiro o autor Eça de Queiroz ele para eu foi um dos mais importantes autores realistas, e no Brasil não posso deixar de comentar do grande Machado de Assis, parabéns grupo pelo trabalho!

Esmara disse...

O Realismo é um movimento de grande importância. A crítica à sociedade denunciando a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses que em decadência passam a viver de aparências,todas essas características são muito bem marcadas nas obras de Eça de Queirós, importante escritor desse movimento.
Parabén ao grupo. Ficou ótimo o trabalho.

Esmara Santos RA 119390

Poeta dá nó em pingo d'água disse...

Com o realismo aconteceu uma reação importante na mudança nos hábitos de uma sociedade – clero e burguesia - essas que sempre foram beneficiadas. Atualmente acredito que esses hábitos são velados e não são verdadeiramente revelados. Procura-se mostrar os abusos de uma sociedade já corrompida,o comportamento das pessoas são muito superficiais.

NALZIR disse...

O nome diz tudo. REALISMO foi um grande período da literatura.
Parabéns pelo trabalho.
Nalzir
147567

Raquel Stela disse...

O Realismo tem como caracterísitca a abordagem objetiva da realidade e o interesse por temas sociais, havendo exageros nas situações descritas afim de reforçar as denúncias sociais. É uma reação ao subjetivismo do romantismo.

Raquel, RA 119567

ÉRIKA disse...

Entre os períodos literários que aqui foram expostos,o Realismo é o que mais me agrada. Parabéns ao grupo que soube abordar muito bem o tema.


Érika
RA 133847

Sarah Pinheiro disse...

O amargoso fim de Luísa revela a crítica que Eça de Queirós faz ao clero e à sociedade da época.
Fim este que mostra o senso de justiça da sociedade por uma pessoa que vai contra os ideais religiosos cristãos(se Luísa adulterou, seu castigo é a morte trágica), enquanto o clero é protegido por uma "capa divina",a qual protege-os de tal fim.

Ótimo trabalho!

Sarah Pinheiro-111034

rejane.sp2 disse...

Primeiramente parabéns ao grupo pelo trabalho muito bem apresentado.
Eu, particulamente gosto do Realismo porque é um movimento que entre suas características tem "os pés no chão", como o próprio nome diz é a realidade mesmo.

Rejane Ap. Leite - 110652

Andreia Cristina Soares disse...

O Realismo foi uma escola literária que combatia os ideais românticos, o objetivismo aparece como negação ante ao subjetivismo romântico. O sentimentalismo cede lugar ao materialismo o que realmente me parece mais próximo da realidade mesmo!!!
Meninos, só para variar vocês arrasaram!
Um abraço!!!
Andreia Cristina Soares RS 110627

Camila Lambstain disse...

O Realismo foi um movimento importante para época e muito marcante. Poetas maravilhosos com obras magníficas, pelo menos na minha opinião. Posso citar as obras de Eça de Queiroz, que não há como não se entreter na leitura e o romance de Madame Bovary de Gustave Flaubert.
Gostaria de acrescentar, pois também merece destaque, o poeta Cesário Verde, formado dentro dos moldes do realismo e do parnasianismo literários, afirmou-se sobretudo pela sua oposição ao lirismo tradicional.
Suas obras foram publicadas em alguns jornais da época e somente após o seu falecimento, mas exatamente um ano depois, Silvio Pinto um amigo dos tempos da universidade, reúne os poemas de Cesário em um livro intitulado "O livro de Cesário Verde". Seus poemas são bem interessantes e vale a pena aprofundar-se um pouco neles.

Camila Lambstain
RA 110438

mariapepe disse...

Parabéns !!! O trabalho mostra as principais características do Realismo , como Wagner relatou.Um período que trouxe o equilíbrio , do excesso de romantismo , denunciando a vida cotidiana, de forma bjetiva. Maria P C Costa RA 151430

quezia anacleto disse...

O Realismo faz juz ao seu nome, é como se dissessem "ponham os pés no chão", por isso tao diferente do Romantismo... Não sou fã de Eça de Queiros, li o Primo Basílio (por obrigação)rsrsrs... e embora seja um período importante nunca me aprofundei muito, só posso dizer parabéns, gostei da forma como vcs apresentaram este periodo, foi conciso e bem esclarecedor.

Edeli Barbosa disse...

Muito interessante a exposição da intertextualidade entre as obras de Eça ("O Primo Basilio") e Flaubert ("Madame Bovary"), assim como as características do período!
Parabéns pelo trabalho, pessoal!
Edeli

Rosie disse...

O Realismo ocorre em todos os tempos como um dos pólos da criação literária, sendo a tendência para reproduzir nas obras os traços observados no mundo real, - seja nas coisas, seja nas pessoas e nos sentimentos. Outro pólo é a fantasia, isto é, a tendência para inventar um mundo novo, diferente e muitas vezes oposto às leis do mundo real. Parabéns ao grupo!!!!!

Débora Cristina 6NA - Letras disse...

O Realismo é um período muito interessante! Sendo uma reação ao subjetivismo do Romantismo, o Realismo inovou com uma abordagem objetiva da realidade. Gosto da maneira como o engajamento ideológico realista faz com que muitas vezes a forma e as situações descritas sejam exageradas para reforçar a denúncia social.
Muito bem, Pessoal! O trabalho de vocês ficou muito bom!