quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Modernismo




O início do seculo XX caracterizou-se pelos diversos "-ismos" intitulados em seu conjunto como Vanguardas europeias. Essas correntes estéticas foram reflexos de um mundo marcado pela I Guerra e suas consequências. E como não poderia deixar de ser, Portugal (como toda a Europa) passou por dificuldades nos anos de guerra.

O Modernismo português coincidiu com as mudanças no plano econômico e social do país.

No final do século XIX, organizaram-se em Portugal os partidos Republicano e Socialista, os quais fizeram uma forte oposição ao regime monárquico português. Associado a esse clima antimonárquico, em 1890, a Inglaterra enviou um ultimato a Portugal, exigindo que o país retirasse suas tropas dos territórios situados entre Angola e Moçambique (tal procedimento atendia ao desejo expansionista inglês, que pretendia dominar completamente o território africano). O governo português, embora tentasse na época ampliar seu domínio na África, abandonou os territórios atendendo à solicitação da Inglaterra. Tal procedimento do governo gerou um grande desconforto da população portuguesa, fazendo crescer um forte desejo inflamado pela proclamação da República. 

Em 1908, o rei D. Carlos e seu filho, o príncipe D. Luís Filipe, foram assassinados por um homem do povo. O trono foi assumido pelo jovem de 18 anos, D.Manuel II. Em 1910, instalou-se a República em Portugal em meio a revoltas populares, incentivadas pela desestruturação monárquica.Teófilo Braga assumiu provisoriamente o governo. A República gerou duas correntes : os saudosistas - favoráveis ao governo e adeptos do retorno ao passado glorioso de Portugal; e os integralistas - grupo de oposição ao governo e adeptos do nazismo e do fascismo emergentes respectivamente na Alemanha e na Itália.

" Nada contra a Nação, tudo pela Nação "
                                               
                                               (Lema do Estado Novo)

Em 1926, uma revolta levou ao poder um governo de direita. Em 1932, assumiu oficialmente o governo Antônio de Oliveira Salazar, estabelecendo diretrizes do Estado Novo. Era a vitória do integralismo. A ditadura de Salazar durou ate 1974, caindo somente com a Revolução dos Cravos.

Embora tenha vencido politicamente o integralismo, o que caracterizou a literatura no período compreendido entre as duas guerras foi a tendência saudosista.

Fases e características do Modernismo português

Em 1910, surgiu a revista cultural A Águia, a qual propunha o saudosismo (retomada das tradições lusitanas) como renovação artística. Entretanto, o Modernismo português teve como marco inicial a publição da revista Orpheu, cujo primeiro numero saiu em 1915.

Os "orfistas" eram, entre outros, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros e Ronald de Carvalho, este último brasileiro. Influenciados pelo Futurismo de Marinetti, esses escritores tinham como objetivo escandalizar a sociedade da época, e conseguiram !

A revista Orpheu não chegou ao terceiro número, uma vez que Mário de Sá-Carneiro suicidou-se em 1916, mas sua importância foi grande para a literatura portuguesa, influenciando publicações posteriores como as revistas Exílio (1916), Ícaro(1916) e  Portugal Futurista (1917).

Gerações do Modernismo português

Podemos situar o Modernismo português no período entre-guerras : 1915, publicação da revista Presença; e o período que se estende de 1940 até nossos dias.

O Modernismo português é representado por três gerações :


1ª geração - o Orfismo (1915-1917)



A 1ª geração foi marcada pela influência dos manifestos de vanguardas europeias e pela publicação da revista Orpheu. Embora os autores dessa geração tenham escandalizado a sociedade portuguesa, a grande ênfase que se dá atualmente e à obra de Fernando Pessoa e seus heterônimos.

Autores : Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Luiz de Montalvor, Florbela Espanca e outros.


2ª geração - o Presencismo (1927-1940)


Divulgou suas propostas por meio da revista Presenca. Os artistas dessa geração defenderam uma arte desvinculada da limitação tempo-espaco (a "arte-viva") e deram continuidade as ideias do orfismo. Caracterizou essa geração a introspecção e a análise interior.

Autores : José Régio, José Rodrigues Miguéis, Branquinho da Fonseca, Miguel Torga e outros.


3ª geração - o Neo-Realismo (1940)


A 3ª geração valorizou o romance social, abandonado a anaáise psicológica. Os autores passaram a utilizar a literatura omo veículo propagador de suas ideias. O Neo-Realismo é identificado com o regionalismo brasileiro de 30.

O romance que inaugurou essa tendência foi Gaibéus, de Alves Redol.

Autores: Alves Redol, Vergílio Ferreira, Ferreira Castro e outros.


Tendências contemporâneas


No final da década de 1940, surgiu o Grupo Surrealista, o qual organizou no ano de 1949, em Lisboa, uma exposição influenciada pelo movimento surrealista francês (Andre Breton). 

Após 1960, surgiu a poesia experimental e a poesia social. A prosa caracterizou-se pelo Neo-Realismo, marcado por personagens coletivos e por um intimismo intenso, sobretudo nas obras da poetisa Augustina Bessa-Luis.

A obra de Fernando Pessoa serve como referência para os autores portugueses até a atualidade.

Fernando Pessoa

                    "O ponto central da minha personalidade como artista é que sou um poeta dramático; tenho continuamente, em tudo quanto escrevo, a exaltação íntima do poeta e a despersonalização do dramaturgo. Vôo outro - eis tudo. "

(Frase de Fernando Pessoa, citada na obra Fernando Pessoa - poesia de todos os tempos, seleção e organização de Cleonice Berardinelli.
Editora Nova Fronteira, 10ª edição, p.10, Rio de Janeiro, 1985)

Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, a 13 de junho de 1888. Aos cinco anos, ficou órfão de pai. Dois anos depois, sua mãe casou-se novamente, desta vez com um militar que, nomeado cônsul da África, viajou para lá com toda a família. Os estudos iniciais de Fernando Pessoa foram realizados na África do Sul, respeitando-se as tradições britânicas. Em 1905, retornou a Lisboa matriculando-se no Curso Superior de Letras, o qual abandonou em seguida. Posteriormente, trabalhou como correspondente estrangeiro no jornal Comércio.

Colaborou na revista Águia na década de 1910 e tomou contato com os movimentos de vanguarda europeus. Fundou, em 1915, a revista Orpheu e intensificou sua produção literária. Suas ideias e as dos demais integrantes da revista não foram muito bem aceitas pela comunidade acadêmica na época. É tambem desse período a criação de seus heterônimos.

Devido às consequências do alcoolismo, morreu a 30 de novembro de 1935, vítima de cirrose hepática.


 Os heterônimos

              "Sou a cena viva onde passam vários atores representando várias peças."
                                                                                                                   (Fernando Pessoa)


Fernando Pessoa é o principal escritor do Modernismo português. O poeta era tão denso e profundo que nao se limitou a escrever somente segundo suas próprias experiências (o que já se constituiria num excepcional material), escreveu também a partir da experiência de outros. Heterônimo é a criação de um nome fictício a que o escritor atribui suas obras. Não se trata simplesmente de um  pseudônimo, mas sim da criação de um outro poeta com estilo próprio e o que é mais surpreendente, de uma personalidade particular e uma biografia específica (profissão, intelectual, amores, etc).Assim, Fernando Pessoa criou vários heterônimos, entre os quais citaremos os principais : Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. 

Pseudônimo : nome falso adotado por alguém a fim de ocultar-se por qualquer motivo.

Heterônimo : outro nome, imaginário, que um  homem empresta a certas obras suas atribuindo a esse autor por ele criado qualidades e tendências literárias próprias, individuais e diferentes das do criador.
(Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, Editora Nova Fronteira, 1986)


Fernando Pessoa - Ortônimo 
("ele mesmo")

A poesia de Fernando Pessoa ("ele mesmo") expressa saudosismo por meio da obra Mensagem (única publicada em vida), que evoca o sentimento nacionalista de um país que sonha com o grande império que um dia foi quando da época das Grandes Navegações e de Camões. É a exaltação da tradição lusitana, como se pode notar no poema a seguir :

Chuva oblíqua

Atravessa esta paisagem o meu sonho dum porto infinito
E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios
Que largam do cais arrastando nas águas por sombra
Os vultos ao sol daquelas árvores antigas...
O porto que sonho é sombrio e pálido
E esta paisagem é cheia de sol deste lado...
Mas no meu espírito o sol deste dia é porto sombrio
E os navios que saem do porto são estas árvores ao sol...
Liberto em duplo, abandonei-me da paisagem abaixo...
O vulto do cais é a estrada nítida e calma
Que se levanta e se ergue como um muro,
E os navios passam por dentro dos troncos das árvores
Com uma horizontalidade vertical,
E deixam cair amarras na água pelas folhas uma a uma dentro...
Não sei quem me sonho...
Súbito toda a água do mar do porto é transparente
e vejo no fundo, como uma estampa enorme que lá estivesse desdobrada,
Esta paisagem toda, renque de árvore, estrada a arder em aquele porto,
E a sombra duma nau mais antiga que o porto que passa
Entre o meu sonho do porto e o meu ver esta paisagem
E chega ao pé de mim, e entra por mim dentro,
E passa para o outro lado da minha alma...


 Assista também à declamação do poema Aniversário de Fernando Pessoa por Jô Soares:
 http://www.youtube.com/watch?v=OnOFveF1Eb8&feature=related


Nos livros Quadras ao gosto popular e Cancioneiro, encontramos um Fernando Pessoa lírico sem perder de vista a tradiçãa lusitana. O próprio título já resgata o passado português : cancioneiro, coletâneas das cantigas trovadorescas medievais, gênero muito cultivado por Portugal nos séculos XII, XIII e XIV.


Alberto Caeiro


Alberto Caeiro da Silva nasceu a 16 de abril de 1889, em Lisboa. Órfão de pai e mãe, viveu com uma tia no campo. Morreu em 1915, vítima da tuberculose.

Caeiro é um ponto bucólico que valoriza o campo e prega a simplicidade como princípio da vida. O mundo para Caeiro era o que ele sentia e o que via, portanto vinculado aos sentidos. O poeta não enxergou o mundo num sentido metafísico, daí sua identificação com o paganismo. Leia o poema XXIV de "O guardador de rebanhos" :

XXIV

     O que nós vemos das cousas são as cousas.
     Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?
     Por que é que ver e ouvir seria iludirmo-nos
     Se ver e ouvir são ver e ouvir?
     O essencial é saber ver,
     Saber ver sem estar a pensar,
     Saber ver quando se vê,
     E nem pensar quando se vê
     Nem ver quando se pensa.
     Mas isso (tristes de nós que trazemos a alma vestida!), 
     Isso exige um estudo profundo,
     Uma aprendizagem de desaprender
     E uma seqüestração na liberdade daquele convento
     De que os poetas dizem que as estrelas são as freiras eternas
     E as flores as penitentes convictas de um só dia,
     Mas onde afinal as estrelas não são senão estrelas
     Nem as flores senão flores.
     Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e flores.


Ricardo Reis


Ricardo Reis nasceu no Porto, a 19 de setembro de 1887. Formou-se em Medicina, depois de ter estudado em colégio de jesuítas. Após a proclamação da República, em Portugal, buscou exiíio no Brasil, uma vez que era monarquista.
Ricardo Reis era um estudioso da cultura clássica, daí a valorização do paganismo e a presença, em seus poemas, da mitologia clássica. Como Alberto Caeiro, Ricardo Reis valorizou a vida no campo, no entanto Reis questionou e refletiu sobre o mundo moderno e sua desintegração e ainda valorizou o carpe diem. Leia um poema de Ricardo Reis:


 
Bocas Roxas
 
Bocas roxas de vinho,  
Testas brancas sob rosas,  
Nus, brancos antebraços  
Deixados sobre a mesa;

Tal seja, Lídia, o quadro  

Em que fiquemos, mudos,  
Eternamente inscritos 
Na consciência dos deuses.

Antes isto que a vida 

Como os homens a vivem 
Cheia da negra poeira 
Que erguem das estradas.

Só os deuses socorrem 

Com seu exemplo aqueles 
Que nada mais pretendem 
Que ir no rio das coisas.

Álvaro de Campos

Álvaro de Campos nasceu em Tavira, extremo sul de Portugal, em 15 de outubro de 1890. Formou-se engenheiro na Escócia, entretanto não exerceu a profissão.

Campos é um poeta futurista e moderno, dessa forma valoriza a tecnologia e a velocidade. Outro traço característico de sua personalidade é o pessimismo.

Os poemas de Campos são escritos em versos livres e brancos e guardam uma constante agressividade, como  se pode notar no trecho a seguir :

Ah, Onde Estou


 
  Ah, onde estou onde passo, ou onde não estou nem passo, 
  A banalidade devorante das caras de toda a gente! 
  Ah, a angústia insuportável de gente! 
  O cansaço inconvertível de ver e ouvir! 

  (Murmúrio outrora de regatos próprios, de arvoredo meu.) 
  Queria vomitar o que vi, só da náusea de o ter visto, 
  Estômago da alma alvorotado de eu ser...



Bibliografia:

http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=137
http://www.revista.agulha.nom.br/fp229.html
http://www.revista.agulha.nom.br/facam82.html
Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, Editora Nova Fronteira, 1985

Edeli Barbosa              118885
Larissa M.Martins       110277
Sarah Pinheiro             111034





18 comentários:

Rejane disse...

O Modernismo é um período marcante pois surgiu em meio a muitas mudanças. Na minha opinião Fernando Pessoa é o símbolo mais forte desse movimento. Afinal, não é pra qualquer um se "transformar" em três pessoas totalmente diferentes.
Parabéns ao grupo.
Rejane Aparecida Leite - RA: 110652

Wagner Ortiz disse...

O modernismo é realmente fantástico. Me identifico com esse movimento pois foi onde me descobri como artista depois de uma aula com Sérgio Villafranca e H.J.Koellreutter. Por meio desses dois conheci os irmãos Campos que iniciaram essas vanguardas aqui no Brasil.

As grandes ideia do Modernismo, seguida das escolas dos "ismos", foram coisas ótimas para libertar o homem do pensamento "enformado" e verdadeiramente se pensar na criação como criação e significação.

Concordo com você Rejane, Fernando Pessoa é o expoente máximo. Mas veja que são quatro pessoas!Gosto muito de um filme sobre Pessoa que passa na TV-Sesc, então deixo com indicação para todos. Outro que gosto e retrata um pouco da época é o filme de Charles Chaplin: Tempos Modernos.

Parabéns meninas!!!

Evelise T. Bella disse...

O Modernismo na minha opinião foi algo meio "tudo ao mesmo tempo agora". A sociedade tentando administrar as transformações rápidas e bruscas; as guerras que o povo europeu enfrentou; as vanguardas européias que simplesmente revolucionaram tudo aquilo que até então se concebia como arte e que então culminam no Modernismo.
Fernando Pessoa e seus heterônimos são simplesmente geniais e trouxeram ainda maior grandeza a Literatura Portuguesa.

Evelise Thaís Bella
118672

maria disse...

Parabéns !! O trabalho está completo, o período do modernismo é o da liberdade das artes em todas as suas manifestaçôes. Fernando Pessoa em suas obras demonstrou a grande criatividade na literatura.
Maria Perpetua C Costa
RA 151430

ESMARA disse...

Fernando Pessoa teve fundamental importância nesse período com seus heterônimos.
A criatividade é indiscutível por ser três pessoas totalmente diferentes, estilos diferentes.
Campos: futurista e moderno
Ricardo Reis: estudioso da cultura clássica.
Alberto Caeiro: prega a simplicidade como princípio da vida
Simplesmente demais.

Parabéns pelo trabalho!

Camila Lambstain disse...

O Modernismo realmente é um período muito envolvente, a arte, o contexto histórico, os poetas que são sem sombra de dúvidas maravilhosos com obras magnificas. Fernando Pessoa é um poeta que eu não me canso de ler e reler suas obras...e uma frase que marcou minha vida, quando descobri minha paixão por Portugal foi "tudo vale a pena se a alma não é pequena" retirada do poema Mar Português.
Parabéns meninas, o trabalho ficou ótimo!!

Camila Lambstain
RA 110438

Fernando Ribeiro disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

Fernando Ribeiro disse...

Estou me sentindo um ET, porque não sou assim tão fã de F.P. como meus colegas...Mas sua obra é, sem dúvida, riquíssima e certamente a maior representante deste movimento (do qual sim, sou fã). Como disse Camila Lambstain (sempre ótima), a época é muito envolvente, não só no que diz respeito à literatura, mas às artes em geral.
Parabéns pelo ótimo trabalho!!!
Fernando Ribeiro 118175

Raquel Stela disse...

O Modernismo , marcado por tantas transformações é um período riquíssimo da literatura, e certamente, Fernando Pessoa é o maior expoente da Literatura portuguesa.

Raquel, RA 119567

Camila disse...

O modernismo é o movimento literário mais amplo, que se manifestou em todas as artes e influênciou a maneira de ver o mundo.
Ferando Pessoa é genial, sem dúvidas o melhor!!!

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"
Ferando Pessoa

Também gosto da poesia de Florbela Espanca pela sua profundidade, uma mulher que quebrou as convenções de sua época.

"Quero voltar! Não sei por onde vim…
Ah! Não ser mais que a sombra duma sombra
Por entre tanta sombra igual a mim!"
Florbela Espanca


O trabalho está completo, ótima contextualização entre história e literatura.

Camila O. M. RA: 110335

Vivian TSl disse...

O Modernismo surgiu numa época de profundas transformações sociais e econômicas. Por isso surgiu várias correntes estéticas em meio a tantas mudanças no mundo.
O trabalho ficou muito bom. Parabéns.

VIVIAN T. DE SOUZA LIMA RA: 110345

Vivian TSl disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

ÉRIKA disse...

Enfim chegou a hora do Modernismo!!! O período do qual eu mais me simpatizo, me identifico. Demorei pra conhecer Fernando Pessoa, porém quando o fiz adorei algumas de sua poesias. Nada muito melado, são de um sentimento ímpar. Enfim , meus olhos se abriram pra a poesia...rsrsr Acho que ele me passa algo mais possível, concreto, real. Lindo trabalho meninas!!!!

Érika RA 133847

Andreia Cristina Soares disse...

O Modernismo, uma das escolas literárias mais vastas e ricas e sem dúvida Fernando Pessoa é o máximo. Tinha tanto para dizer ( e disse ) que além dele havia mais três autores dentro dele rs..e todos maravilhosos!!!
Parabéns meninas e obrigada por essa rica contribuição!

Rosie disse...

Fernando Pessoa- é para mim um dos maiores literatas, não pelo o fato de se transformar em três pessoas- mas sim pelo seu estilo moderno de ver as coisas e sobre elas- discorrer. Parabéns!!!

Aline disse...

Admiro o Modernismo, em especial o grande Fernando Pessoa. Seus heterônimos, sua mente genial, suas poesias, sua visão super diferente da vida, do mundo das pessoas... tudo soa perfeito a meus ouvidos. Um dos mais importantes, inteligentes e sensacionais escritores, com certeza!!! Quando crescer, quero ser o Álvaro de Campos! rsrs...

Rafael disse...

O Modernismo é uma escola rica, com grandes ideias. Fernando Pessoa é gênio, por criar-se e recriar-se, manter 3 heterônimos, tão diferentes entre si. Uma época da Literatura e das artes em geral que, com certeza, mudou paradigmas, quebrou certas regras, causou grandes mudanças.

Rafael disse...

Ah... Esqueci de assinar: Rafael Leão de Moura RA 118818