Coisa rara: ternura.
E eu cheio por ti.
Diferente de paixão,
Muito mais forte que tesão.
Ternura: coisa delicada.
E repleto no coração.
Diferente do interesse,
Mais forte do que o corpo.
Ternura: só da alma.
Tamanha grandeza, de apuro
Que chega dar medo
Em quem sente de repente.
Ternura: cortesia amável
Em que confiando, desabrochar-se-á,
Tornar-se-á doce puro amor
De gratidão imensa.
Ternura, infinda em mim,
Esperando a hora,
O teu convite a se dar,
O despertar do teu peito.
Ternura: honesta sinceridade,
Afável seus modos,
E eu, continuo, ouço-a, ouso
Não desisto de achar seu pouso.
©Wagner Ortiz
BN 178-4578BVH251118
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