Matéria Prima
19/11/2006
Poema ideiaSanto André
Tu ficas triste, na dúvida cruenta
Que o véu da angústia um dia te cobriste e te perdestes frienta,
Mas cá rasgo o velame funesto que tanto te oprime,
Cá estou rezando, orando, torcendo para que tudo se legitime.
Que o véu da angústia um dia te cobriste e te perdestes frienta,
Mas cá rasgo o velame funesto que tanto te oprime,
Cá estou rezando, orando, torcendo para que tudo se legitime.
O tempo corre, vai, voa e nós estamos assim, tão indefesos
E esta pureza da vida que nos envolve nos deixa presos
E a cada segundo que Cronos nos consome, eu a desejo!
E a cada grão da ampulheta que cai, eu o tempo invejo!
Queria ser eterno como as rochas, o céu, a brisa, a matéria.
O que sou? Pó? Conglomerado de ácidos? Chispa da divina centelha aérea?
Sei que algo sou e serei sempre, enquanto for aqui
Seria bom viver de um forte e etéreo amor.
©Wagner Ortiz - 2006
© by Wagner Ortiz
Reg. BN 178-2/299-3 MP
Nenhum comentário:
Postar um comentário