quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Parnasianismo

O Parnasianismo





Diferentemente do Realismo e do Naturalismo, que se voltam para o exame e para a crítica da realidade, o Parnasianismo representou na poesia um retorno ao clássico, com todos os seu ingredientes: o princípio do belo na arte, a busca do equilíbrio e da perfeição formal.

Os parnasianos acreditavam que o sentido maior da arte reside nela mesma, em sua perfeição, e não em sua relação com o mundo exterior.

Se examinarmos a história da arte e da literatura, veremos que ela se constrói em ciclos. O homem está sempre rompendo com aquilo que considera ultrapassado e propondo algo ''novo''.

O Parnasianismo no Brasil, surgido na década de 80 do século XIX, ilustra bem esse processo. Depois da revolução romântica, que impôs novos parâmetros e valores artísticos, formou-se em nosso país um grupo de poetas que desejava restaurar a poesia clássica, desprezada pelos românticos.

Esses poetas, os parnasianos, achavam que certos princípios românticos, como simplicidade da linguagem, valorização da paisagem nacional, emprego de sintaxe e vocabulário mais brasileiros, sentimentalismo, tudo isso ocultara as verdadeiras qualidades da poesia. Em seu lugar propuseram, então, uma poesia objetiva, de elevado nível vocabular, racionalista, perfeita do ponto de vista formal e voltada para temas universais.

A ''arte pela arte''

Apesar de contemporâneo do Realismo e do Naturalismo, o Parnasianismo difere profundamente de ambos. Enquanto esses dois movimentos se propunham a analisar e compreender a realidade social e humana, o Parnasianismo se distanciava da realidade e se voltava para si mesmo. Defendendo o princípio da ''arte pela arte'', os parnasianos achavam que o objetivo maior da arte não é tratar os problemas humanos e sociais, mas alcançar a ''perfeição'' em sua construção: rimas, métrica, imagens, vocabulário seleto, equilíbrio, controle das emoções, etc.

A influência clássica

A origem da palavra Parnasianismo associa-se ao Parnaso grego, segundo a lenda um monte da Fócida, na Grécia central, consagrado a Apolo e às musas. A escolha do nome já comprova o interesse dos parnasianos pela tradição clássica. Acreditavam que, apoiando-se nos modelos clássicos, estariam combatendo os exageros de emoção e fantasia do Romantismo e, ao mesmo tempo, garantindo o equilíbrio que desejavam.

Contudo, a presença de elementos clássicos na poesia parnasiana não ia além de algumas referências a personagens da mitologia e de um enorme esforço de equilíbrio formal. Pode-se afirmar que o conteúdo clássico dessa arte não passava de um verniz que a revestia artificialmente e tinha por finalidade garantir-lhe prestígio entre as camadas letradas do público consumidor brasileiro.

A Batalha do Parnaso

As idéias parnasianas já vinham sendo difundidas no Brasil desde a década de 1870. No final dessa década travou-se o jornal Diário do Rio de Janeiro uma polêmica literária que reuniu, de um lado, os adeptos do Romantismo e, de outro, os adeptos do Realismo e do Parnasianismo. O saldo da polêmica, que ficou conhecida como Batalha do Parnaso, foi a ampla divulgação das idéias do Realismo e do Parnasianismo nos meios artísticos e intelectuais do país.

A primeira publicação considerada de fato parnasiana é a obra Fanfarras (1882), de Teófilo Dias. Entretanto, caberia a Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Olavo Bilac, Vicente de Carvalho e Francisca Júlia o papel de implantar e solidificar o movimento entre nós, bem como definir melhor os contornos de seu projeto estético.

Característica da linguagem da poesia parnasiana

Como síntese, as principais características da linguagem da poesia parnasiana podem ser esquematizadas:
Quanto a forma:

- Busca da perfeição formal

- Vocabulário culto

- Gosto pelo soneto

- Rimas raras; chaves de ouro

- Gosto pelas descrições


Quanto ao conteúdo:

- Objetivismo

- Racionalismo, contenção das emoções

- Universalismo

- Apego à tradição clássica

- Presença da mitologia greco-latina

- Arte pela arte


Tríade Parnasiana



Olavo Bilac: o ourives da linguagem

Olavo Bilac (1865-1918) nasceu no Rio de Janeiro, estudou Medicina e Direito, mas não concluiu nenhum desses cursos. Exerceu atividades de jornalista e inspetor escolar, tendo devotado boa parte de seu trabalho e de seus escritos à educação. Foi defensor da instrução primária, da educação física e do serviço militar. Patriota, escreveu a letra do Hino à Bandeira e dedicou-se a temas de caráter histórico-nacionalista.

Sua primeira obra publicada foi Poesias (1888). Nela, o poeta já demonstrava estar plenamente identificado com as propostas do Parnasianismo, como comprova seu poema 'Profissão de fé'. Mas a concepção poética excessivamente formalista defendida por esse poema nem o próprio Bilac seguiu a risca. Vez ou outra depreende-se de seus textos certa valorização dos sentimentos que lembra o Romantismo.

Embora sua poesia nem sempre expresse uma visão profunda sobre o homem e sua condição, Bilac foi o mais jovem e o mais bem-acabado poeta parnasiano brasileiro. Seus poemas, principalmente os sonetos, apresentam uma perfeita elaboração final.


Raimundo Correia: a pesquisa da linguagem

Raimundo Correia (1860-1911), é um dos poetas que, juntamente com Olavo Bilac e Alberto de Oliveira, formam a chamada ''tríade parnasiana''. Maranhese, estudou direito em São Paulo e foi magistrado em vários Estados brasileiros.

Sua poesia, dentro do movimento parnasiano, representa um momento de descontração e de investigação. Nela se verificam pelo menos três fases:
- a fase romântica: com influências de Cassimiro de Abreu e Fagundes Varela, é representada por Primeiros Sonhos (1897);

- a fase parnasiana propriamente dita: representada pela obras Sinfonias (1883) e Versos e versões (1887), é marcada pelo pessimismo de Schopenhauer - pensador alemão que defendia a idéia de que todas as dores e males do mundo provêm a vontade de viver - e por reflexões de ordem moral e social;

- a fase pré-simbolista: nela, o pessimismo diante da condição humana busca refúgio na metafísica e na religião, enquanto a linguagem apresenta uma pesquisa em musicalidade e sinestesia.

Alberto de Oliveira

 

Alberto de Oliveira (1857-1937) foi uma espécie de líder do Parnasianismo e, ao mesmo tempo, o poeta que melhor se adequou aos princípios do movimento. Sua poesia é fria e intelectualizada, com um gosto acentuado pelo preciosismo formal e lingüístico. Defendia a arte pela arte e, em vez de se interessar pela realidade brasileira, preferia buscar inspiração nos modelos clássicos que perseguia: os poetas barrocos e árcades portugueses.

Enquanto se tratavam as lutas pela Abolição e pela República, Alberto de Oliveira afirmava: "Eu hoje dou a tudo de ombros, pouco importam, paz ou guerra e não leio jornais". Distante, então, dos problemas sociais, pôs-se a descrever vasos gregos e chineses.

Entre suas obras destacam-se Meridionais (1884) e Versos e rimas (1895).



Sabemos que o período literário Parnasianismo faz parte da Literatura Brasileira, portanto, resolvemos postar no NOSSO blog um breve paralelo com o período do Classicismo da Literatura Portuguesa por possuírem algumas características semelhantes:
Classicismo, ou Quinhentismo (século XV) é o nome dado ao período literário que surgiu na época do Renascimento (Europa séc. XV a XVI). Um período de grandes transformações culturais, políticas e econômicas. Em Portugal, o Classicismo teve como marco inicial o ano de 1527, com o retorno de Sá de Miranda da Itália, e como marco final, 1580, ano em que Portugal passou para o domínio espanhol. Sá de Miranda traz até seu país um novo ideal de poesia: a medida nova - os sonetos de versos decassílabos, já cultivados por Dante Alighieri e Petrarca na Itália.


Características do Classicismo:

Assim como no Parnasianismo, o classicismo português apresenta as seguintes características entre outras:

- Racionalismo: a razão predomina sobre o sentimento, ou seja, a expressão dos sentimentos era controlada pela razão.

- Universalismo: os assuntos pessoais ficaram de lado e as verdades universais (de preocupação universal) passaram a ser privilegiadas.

- Perfeição formal: métrica, rima, correção gramatical, tudo isso passa a ser motivo de atenção e preocupação.

- Gosto pelo soneto

- Presença da mitologia greco-latina

- Apego a tradição clássica


PRINCIPAIS AUTORES DO PERÍODO CLÁSSICO

Luis Vaz de Camões foi um dos principais autores do Classicismo

Demais autores desse período, em Portugal, são: Sá de Miranda, João de Barros, Bernardim Ribeiro, Antônio Ferreira, Diogo Bernardes, Damião de Góis, Fernão Mendes Pinto, Fernão Cardim.

Fontes: CEREJA, W.R., MAGALHÃES, T.Z. Português: Linguagens. 3. ed. ATUAL, 1999
www.micropic.com.br/noronha/liter_cr.htm
http://www.infoescola.com/literatura/classicismo

Andréia Cristina Soares - RA: 110627

Rejane Aparecida Leite - RA: 110652

26 comentários:

Wagner Ortiz disse...

Se o parnasianismo é o culto a arte e o belo, o que dizer dos realistas? Oposição? Penso, que evocar a arte pela arte é coisa realmente nobre, e pra tal deve-se construir (literalmente) a poesia com as mais profundas inspirações, ou seja a arte clássica, ou melhor a arte grega!

Lembro-me do "paus" que tinha com os professores tradicionais quando discutíamos sobre "o que é BELO?" Bem, defendendo a essência do belo, nunca pude ficar com a ideia de que é único, pois num patamar de oposições se vê belezas distintas, mas belo.

Contudo, o parnasianismo, além de render um certo ranço, e ter fama de poesia chata (o que não acho), evoca o comprometimento com a arte e com a língua. Assim, podemos verificar o belíssimo vocabulário, precioso, o êxtase da forma e ideias de uma sutileza únicas. É o clássico em língua portuguesa.

O ponto negativo é a fuga da realidade, assim alguns poetas fitavam o olhar para os objetos e não para as pessoas. Isso é frio como foi citado!

Quanto ao artigo, é objetivo, mostra as figuras ilustres, como Bilac, considerado príncipe do "parnasianismo brasileiro".

Parabéns!

Evelise T. Bella disse...

Primeiramente gostaria de parabenizá-las Andréia e Rejane pelo conteúdo e pela maneira agradável como consegiram expor um período, com o qual nem todos tem tanta afinidade. Eu particularmente tenho muito apreço pelo Parnasianismo difundido nas poesias de Olavo Bilac que apesar de serem rebuscadas são repletas de belíssimas imagens, como em "Profissão de fé" - que considero uma das poesias mais belas sobre a arte de compor. Bilac foi genial e continua sendo, mesmo tendo o Parnasianismo sido tão criticado. Afinal, quer mais do que ser imortalizado como o autor do belíssimo "Hino à Bandeira?" Glória maior poucos poetas tiveram e terão.

Parabéns garotas, excelente trabalho!

Evelise Thaís Bella - RA: 118672

Camila disse...

O princípio do Parnasianismo é a arte pela arte, a valorização da forma e a linguagem rebuscada, vocabulário culto.

A poesia desse período nos mostra a riqueza da nossa língua.
O Hino Nacional é um exemplo de poesia com características parnasianas, pelo rigor métrico e pela linguagem rebuscada.

Achei bem interessante o paralelo com o Classicismo, porque pela educação tradicionalista que nós tivemos onde tudo era separado por datas, não costumamos fazer isso e fica parecendo que cada período literário é isolado com suas características, mas na verdade está tudo interligado.
Muito Bom!!!!! ;)

Camila O. M. RA: 110335.

Claudete disse...

Muito bom amei, o Parnasianismo esteve paralelo ao Realismo e ao Naturalismo, estilo que representou no verso.
No Brasil o Parnasianismo foi muito além dos seus limites cronológicos.
Não devemos esquecer a flexibilidade que têm os estilos de época, misturando-se e interpretando-se.
Lindo parabéns!

Débora Cristina 6NA - Letras disse...

Oi, Andréia e Rejane!

Gostei do paralelo que vocês fizeram entre o Parnasianismo e o Classicismo. Muito bom! Parabéns!

Aline disse...

Quando falamos em períodos literários, instantaneamente acreditamos tratar-se de algo separado por datas. Traçar um paralelo entre períodos cronologicamente afastados foi de uma genialidade incrível, pois fez-nos perceber que a Literatura é um constante "vai-e-vem", e que cada período traz consigo algo de outra época. Parabéns! Adorei o trabalho de vocês, meninas!

Aline Regina Bella - RA 110003

Rafael disse...

Não sou um grande fã do Parnasianismo, pois não aceito "a arte pela arte", por acreditar que esta deva ter sempre um cunho social. Por isso, acho de grande valia sempre fazer essa comparação com outros movimentos, pois dessa forma, podemos definir opiniões sobre cada período e escolher os nossos movimentos literários preferidos. Entretanto, respeito o Parnasianismo, porque este fez parte de um período histórico e representou as idéias de sua época.
Parabéns, meninas! O trabalho de vocês está muito bom.

Rafael Leão de Moura - RA 118818

Patricia disse...

Olá meninas, um exelente trabalho sobre o parnasianismo, sou um pouco suspeita a falar poís gosto muito do desse movimento literário, e ainda mais quando existe um grande autor como Olavo Bilac, com sua obra mais rica na minha opinião que é o hino da bandeira,boa observação de vocês traçar um paralelo do parnasianismo e o classicismo muito bom parabéns!

Patricia Soares RA:110394

Daiane disse...

Meninas parabéns pelo trabalho eu simplesmente adorei!!

O Parnasianismo é um movimento mtoo rico "o principio do belo na arte" como sitado no trabalho.
É mto enriquecedor comparar dois períodos literários como vcs fizeram entre o Parnasianismo e o Classicismo.
Daiane da Silva Nascimento RA 118169

Poeta dá nó em pingo d'água disse...

Outro aspecto que considero na arte é a perfeição de detalhes. Gosto principalmente das representações das figuras humanas. Não sinto atração pelo novo, gosto do romântico e também o gosto pela valorização da paisagem nacional. Porém, sem essa época não teríamos grandes avanços e grandes escritores como Olavo Bilac e outros.

Vivian TSl disse...

Achei muito interessante a idéia de fazer o paralelo do Parnasianismo do Brasil com o Classicismo de Portugal, que apesar de serem movimentos de épocas distintas, os dois possuem algumas características semelhantes. Parabéns meninas. Ficou realmente muito bom.

Vivian Texeira de Souza.
RA: 110345

ÉRIKA disse...

Lindo trabalho meninas, de extremo bom gosto e criatividade.



Érika Ribeiro Pinheiro
RA: 133847

nalzir disse...

Andréia e Rejane,
Parabéns! pelo o paralelo das duas escolas. Ficou mt bom. "A arte pela arte é tudo"!
Nalzir
147567

Edeli Brabosa disse...

Parabéns, meninas! Ótima a idéia que vocês tiveram de traçar um paralelo entre o parnasianismo brasileiro e o Classicismo português, e de maneira sucinta, porém, esclarecedora!
Edeli
RA 118885

Marcela Schiavo disse...

Estou um pouco atrasada no meu comentário, mas vamos lá...
Eu não sou nada fã do Parnasianismo, fiz um trabalho no ano passado sobre o Alberto de Oliveira, enfim, é muito parado essa época, tudo tem que seguir rimas, métricas, arte pela arte..etc.
Adorei o paralelo, eles tem algumas coisas em comum, como disse nossos colegas, esclareceu mais um pouco.

Parabéns Andréia e Rejane, muito bom !!

Camila Lambstain disse...

O trabalho ficou realmente muito bom, o paralelo que vocês fizeram ficou ótimo, tanto no conteúdo quanto na clareza.
O que me chama mais atenção nesse período, é o poeta Olavo Bilac, gosto muito de suas obras e a maneira como ele escreve, tendo em vista toda a sua evolução poética.
Além do Hino, obra indiscutível, gosto muito do poema Via Láctea, que tem como características o lirismo singelo, espiritual e amorosidade. Neste poema Bilac assume uma postura mais intimista e subjetiva, afastando-se um pouco da objetividade parnasiana. E, na minha opinião, o soneto XIII (ouvir estrelas) de Via Láctea, merece destaque, pois é maravilhoso!!!

Camila Lambstain disse...

Ops, esqueci de postar o meu RA 110438.

Camila Lambstain

Esmara disse...

Parabéns Rejane e Andreia pelo trabalho. é sempre bom fazer um paralelo entre períodos onde percebemos que estão interligados. Esse período temos Olavo Bilac que dedicou-se a temas ce caráter histórico-nacionalistacomo a letra do Hino à Bandeira. PerÍódo com um vocabulário culto, rimas raras, a arte pela arte.
O artigo ficou ótimo.

Esmara Santos RA 119390

Fernando disse...

Sem dúvida, o Parnasianismo, mesmo não sendo um movimento artístico presente em Portugal, apresentou-nos lindos trabalhos no Brasil e tem características muito peculiares, sendo muitas vezes de difícil compreensão, não só pela linguagem, mas também pelas interpretaões diversas que as obras proporcionam aos leitores. E vocês, Andréia e Rejane, souberam apresentar essa complexidade toda de uma maneira muito simples e de fácil interpretação. Posso dizer que o trabalho, além de excelentemente estruturado, está agradável de ser lido. Parabéns!

Fernando Ribeiro - 118175

Sarah Pinheiro disse...

Mostrar tal conteúdo não é fácil, mas vocês conseguiram mostrá-lo de uma forma concisa.
A arte pela arte acaba mostrando a sublimidade do pensamento humano.
Parabéns!

Sarah Pinheiro - 111034

mariapepe disse...

Parabéns ! Achei interessante o paralelo entre as duas escolas e gostaria de acrescentar que este período é para mim de uma estética muita bonita na forma pela qual se manifesta, com o uso da linguagem rebuscada , com gosto da arte pela arte, uma escola sempre agrega a outra. Maria P C Costa RA 151430

Raquel Stela disse...

Excelente trabalho meninas !!!
Ora direi ouvir estrelas....Como gosto de Olavo Bilac !!!!
Acho interessantes a arte pela arte e a linguagem rebuscada do Parnasianismo.

Raquel, Ra 119567

quezia anacleto disse...

Meninas gostei do trabalho que realizaram... poucos são os que interligam uma escola literária a outra, dando maior compreensão a seus alunos, pois quando aprendemos de forma separada como se fosse "categorias diferentes" temos uma maior dificuldade de observar as semelhanças e diferenças dos períodos. Acho que o último verso tem muita relação com a nossa profissão (para quem gosta de literatura) :
"...amai para entende-las
pois ´so quem ama pode ter ouvido
capaz de ouvir e entender estrelas"
Quezia RA 136381

Rosie disse...

Parnasianismo- busca a superação do velho modelo romântico, que tende a privilegiar a fantasia criadora, a emoção e a subjetividade, no processo de criação artística. Parabéns ao grupo!!!!!!!

Elver Serrachiani disse...

Interesssantíssimo a comparação entre esses dois movimentos tão distintos, separados pelo tempo e pelo mar. Confesso não apreciar muito o movimento parnasiano, com todo aquele linguajar rebuscado e aquela metrificação religiosa, mas da até vontade de estudar literatura comparativa.

sabrina Sara disse...

não gostei vocês poderiam por o nome da obra acho que seria uma boa não nunca mais visito esse site..... :P