sábado, 12 de setembro de 2009

Humanismo



Humanismo é o nome que se dá à produção escrita histórica literária do final da Idade Média e início da Moderna, ou seja, parte do século XV e início do XVI, mais precisamente, de 1434 a 1527. Três atividades mais destacadas fizeram parte desse período: a produção historiográfica de Fernão Lopes, a produção poética dos nobres, por isso dita Poesia Palaciana, e a atividade teatral de Gil Vicente.








Humanismo foi o movimento intelectual que germinou durante o século XIV, no final da Idade Média, e alcançou plena maturidade no Renascimento, orientado no sentido de reviver os modelos artísticos da antiguidade clássica, tidos como exemplos de afirmação da independência do espírito humano. Nos últimos séculos da Idade Média, sobretudo nas cidades da Itália, ocorrera um notável crescimento da burguesia urbana. Os nobres e burgueses enriquecidos adquiriram condições de dar à cultura um apoio antes exclusivo da igreja e dos grandes soberanos.
No Renascimento, o humanismo representou também uma ideologia que, sem deixar de aceitar a existência de Deus, partilhava muitas das atitudes intelectuais e existenciais do mundo antigo, integradas com as contínuas descobertas sobre a natureza e as novas condições de vida geradas pelo auge do comércio e da burguesia mercantil. Os mestres deram as costas à idealização medieval da pobreza, do celibato e da solidão, e em seu lugar destacaram a vida familiar e o uso judicioso da riqueza.



Contexto histórico e social

Os últimos séculos medievais foram marcados por crises em todos os aspectos da vida social. Forma-se uma nova concepção de mundo, um novo sentimento de ser humano. O Feudalismo entra em decadência, esgotado por guerras constantes que, aliadas às epidemias, fazem escassear a mão-de-obra rural e a produção agrícola. O poder político se concentra mais nas mãos dos reis, cuja autoridade, até então, se restringia aos limites dos feudos reais. Fortalecidas, as monarquias afirmavam sua independência em relação à Igreja e já não aceitavam tanto sua intromissão nos assuntos de Estado. Por outro lado, já desde o século XI a atividade mercantil se reativara e, em torno dela, a cidade, a vida urbana e um novo grupo social: artesãos e burgueses se ocupavam mais com os lucros da vida terrena do que com a recompensa da vida eterna. Nesta nova classe intermediária haviam setores hierarquizados: o patrão e o obreiro, os mestres e os aprendizes. Os mais ricos almejam o prestígio da nobreza, os mais pobres lutam por seus salários. Emerge como novo indicativo de riqueza e poder, ao lado da terra, o dinheiro.
O conhecimento circulava mais agilmente pela cidade; a invenção da Imprensa (Gutenberg - 1450), vem dinamizar definitivamente este processo, tirando da Igreja a posse do acervo cultural: as obras podiam ser reproduzidas em menor tempo e maior quantidade, propiciando a formação de bibliotecas fora dos mosteiros. Embora o padrão cultural e intelectual ainda fosse aquele sinalizado pela nobreza e pelos setores eclesiásticos, é a classe média quem financia a cultura e a vida urbana que fornece seus temas. Assim, a conformação psicológica do burguês, mais centrada na observação e no raciocínio, assume um papel importante na produção cultural. O "conhecer pela observação" substitui gradativamente o "conhecer pela fé". Deus lentamente desloca-se do centro da atenção do homem, que começa a prestar atenção em si mesmo. É o movimento humanista que prepara uma definitiva transformação na concepção do mundo: o antropocentrismo que se concretizará nos séculos seguintes.
Esses novos valores, assumidos pelo homem a partir do século XIV, deixarão sua marca na produção artística: na pintura, a figura humana ganha forma, expressão e proporção; a música torna-se polifônica, a arquitetura gótica agoniza.



Para se entender a respeito dessas mudanças, segue um vídeo extraído do musical "Notre Dame de Paris" baseado no livro homônimo de Victor Hugo, no qual há uma reflexão sobre as mudanças que ocorreram durante esse período:



Tradução da música:


Florença

Fale-me de Florença
E da Renascença
Fale-me de Bramante
E do Inferno de Dante
De Florença contam
Que a Terra é redonda
E que haveria outro
Continente neste mundo
Os barcos já partiram sobre o oceano
Em busca da rota das Índias
Lutero vai reescrever o Novo Testamento
E nós estamos à aurora de um mundo que se divide
Um certo Gutenberg
Mudou a face do mundo
Com as prensas de Nuremberg
Que imprimem a cada segundo

Poemas em papel
E discursos em panfletos
Novas idéias
Que vão varrer tudo
As pequenas coisas superam as grandes
E a literatura substituirá a arquitetura
Os livros das escolas dissiparão as catedrais
A bíblia acabará com a igreja e o homem matará Deus
Isso acabará com aquilo
Os barcos já partiram sobre o oceano
Em busca da rota das Índias
Lutero vai reescrever o Novo Testamento
E nós estamos à aurora de um mundo que se divide
Isso acabará com aquilo
Isso acabará com aquilo




Literatura



A Literatura oscila entre a preservação de antigos valores e a preparação de um novo homem. Na Literatura Portuguesa o início desse período é marcado pela nomeação de Fernão Lopes como cronista da corte portuguesa e o final com a obra teatral de Gil Vicente. Nestes dois autores percebe-se uma concepção cristã da vida: o primeiro tentando dirigir espiritualmente a aristocracia, o segundo, se apoiando em valores cristãos e medievais. Mas a obra de ambos é mais ampla do que isto.
De uma postura religiosa e mística, o homem passa gradativamente a uma posição racionalista.
O Humanismo funcionará como um período de transição entre duas posturas. Por isso, a arte da época é marcada pela convivência de elementos espiritualistas (teocêntricos) e terrenos (antropocêntricos).

A literatura desse período divide-se em: historiografia, poesia, prosa doutrinária e teatro.
  • Historiografia
    Registro escrito da história. Durante o Renascimento, o Humanismo trouxe um gosto renovado pelo estudo dos textos antigos, gregos ou latinos, mas também pelo estudo de novos suportes: as inscrições (epigrafia); as moedas (numismática) ou as cartas, diplomas e outros documentos (diplomática).
  • Prosa doutrinária
    As crônicas históricas passam a ser escritas pelos próprios reis, especialmente da dinastia de Avis, com os exemplos de D. João I, D.Duarte e D. Pedro. Essa produção recebeu o nome de doutrinária, porque incluíam a atitude de transmitir ensinamentos sobre certas prática diárias, e sobre a vida. Alguns exemplos: Ensinança de bem cavalgar toda sela, em que se faz o elogio do esporte e da disciplina moral, e Leal Conselheiro, em que se estabelecem princípios de conduta moral para a nobreza m ambos de D. Duarte; livro de Montaria (D.João I) sobre a caça; e outros.
  • Poesia palaciana
    Produção lírica produzida na corte lusitana. Essa produção poética tem uma certa limitação quanto aos conteúdos, temas e visão de mundo, porque seus autores, nobres e fidalgos, abordavam apenas realidades palacianas, como assuntos de montaria, festas, comportamentos em palácios, modas, trajes e outras banalidades sem implicação histórica abrangente. O amor era tratado de forma mais sensual do que no Trovadorismo, sendo menos intensa a idealização da mulher. Também, neste gênero poético , ocorre a sátira. Formalmente são superiores à poesia trovadoresca, seja pela extensão dos poemas graças à cultura dos autores, seja pelo grau de inspiração, seja pela musicalidade ou mesmo pela variedade do metro estes dois últimos recursos conferiam a cada poema a chance de possuírem ritmo próprio. Os versos continuavam a ser as redondilhas e era normal o uso do mote. A diferença mais significativa em relação às cantigas do Trovadorismo é que as poesias palacianas foram desligadas da música, ou seja, o texto poético passou a ser feito para a leitura e declamação, não mais para o canto.
  • Teatro
    Durante a época medieval, o teatro era essencialmente religioso, limitando-se a representações litúrgicas do Natal e da Páscoa. No Humanismo, o teatro segue um novo rumo, com as peças de Gil Vicente, que se utiliza do alegórico-religioso para construir caricaturas profanas. Por meio de seus autos* critica as várias camadas da sociedade: povo, nobreza e principalmente o clero, condenando a luxúria e os abusos dos padres. Gil Vicente acredita que a verdadeira salvação do homem encontra-se na pureza do espírito.

    *Auto: É um sub-gênero da literatura dramática. Tem sua origem na Idade Média, na Espanha, por volta do século XII. Em Portugal, no século XVI, Gil Vicente é a grande expressão deste gênero dramático. Camões e Dom Francisco Manuel de Melo também adotaram esta forma.O auto era escrito em redondilhos e visava satirizar pessoas. Como os autos de Gil Vicente deixam perceber claramente a moral é um elemento decisivo nesse sub-gênero.

Gil Vicente (1465 - 1536)



Gil Vicente é geralmente considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Ele critica, em sua obra, de forma impiedosa, toda a sociedade de seu tempo, desde o papa, o rei o alto clero, até a mais baixa classe social: os feiticeiros, as alcoviteiras e os agiotas.
Acreditando na função moralizadora do teatro, colocou em cena fatos e situações que revelavam a degradação dos costumes, a imoralidade dos frades, a corrupção no seio da família, a imperícia dos médicos, as práticas de feitiçaria, o abandono do campo para se entregar às aventuras do mar.
Sua crítica tem um objetivo: reaproximar o homem de Deus. Nesse sentido, Gil Vicente se revela um homem de espírito e formação medieval, expressando uma concepção teocêntrica, numa época de profundas transformações sociais e culturais.
Gil Vicente escreveu mais de quarenta peças. Dentre elas, destacam-se:

Conclusão

O Humanismo foi um período fortemente marcado pelas mudanças sociais e da ciência, bem como da relação entre ser humano – igreja / ser humano – Deus, valorizando a razão e o antropocentrismo em vez da emoção e do teocentrismo. Pela primeira vez a literatura tornou-se acessível aos nobres e burgueses deixando de ser de domínio exclusivo do clero e isso junto com a invenção de Gutenberg , que contribuiu para a tecnologia da impressão e tipografia, possibilitou a publicação de obras em número jamais visto. Todas as artes durante esse período sofreram grandes alterações, na pintura os gênios renascentistas passaram a estudar a anatomia para poder representar de forma exata o corpo humano – músculos, veias, ossos etc., na música a transformação foi estrutural e ela passou a ser polifônica, na arquitetura a era das enormes catedrais góticas entra em declínio e posteriormente dá lugar ao estilo renascentista com inspiração greco-romano e na literatura muda-se o foco de atenção da escrita, antes dedicado exclusivamente aos temas religiosos, para, a partir de então, dar lugar aos temas ligados ao homem e a sua vida. Em Portugal o maior destaque desse período foi Gil Vicente justamente por sua obra ter um caráter universal e atemporal, ou seja, se se ler qualquer um de seus atos, seguramente essas histórias conseguirão ter ligação com livros, filmes, músicas e peças contemporâneas.


Fontes:
http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/
http://www.spiner.com.br/
http://www.profabeatriz.hpg.ig.com.br/
http://www.estudiologia.hpg.ig.com.br/
http://www.brasilescola.com/
http://www.pt.wikipedia.org/
http://www.educacao.uol.com.br/


Claudete 119247
Edite 110620
Érika 133847
Evelise 118672
Patrícia 110394

21 comentários:

Administrador 6NA disse...

O que mais me chamou a atenção no Humanismo foi, sem dúvida, o teatro de Gil Vicente que influenciou e influencia, até hoje, teatrólogos do mundo inteiro.

Rafael Leão de Moura - 118818

Raquel Stela disse...

Como sempre Evelise e meninas, um arraso !!!
Excelente a menção feita à invenção da impressão e tipografia, que tornou possível a publicação das obras literárias em maior escala. Com relação ao formidável
Gil Vicente, quem o lê dificilmente o esquece...e relembrando a Farsa de Inês Pereira: "Melhor um burro que me carregue, que cavalo que me derrube" !!!!
Raquel, RA 119567

Administrador 6NA disse...

O Humanismo foi um grande salto que os artistas da época deram, pois foram quebrados paradigmas com relação à arte. Posso até dizer que para a época isso foi revolucionário.

Parabéns!!!!!

Aline Regina Bella - 110003

Camila disse...

O humanismo é um período muito rico, com muita coisa a ser estudada, eu particularmente gosto das obras do Gil Vicente devido aos tipos sociais que ele descreve, nos fazendo compreender como era a sociedade, além da crítica é claro
O contúdo ficou bem estruturado. Parabéns

Camila O. de Moura. RA: 110335

Wagner Ortiz disse...

O humanismo é a voz da alma humana pedindo misericórdia, é um momento singular onde o homem começa a se livrar do julgo pesado da "medievalidade escravista" que prostra não só o corpo como a mente; os atos, a fala; priva todo intelecto essencial para a vida.

Não é do nada que o princípio da crítica em favor da expressão humana, nasça em forma de arte, desviando agora da imagem do "theos" sem negação, mas por transcendência, para louvar o que é verdadeiramente "theos", o que realmente pode ajudar o homem.

Florença - berço das ideias e invenções; imprensa - porta para liberdade de expressão; protestantismo - nova forma de ver "Theo"; e mais, ideias em livros -verdadeiras sementes de conhecimento e descobertas.

Enfim, os humanistas fundaram a crítica; uma nova visão de mundo; arrebentaram as correntes com o clero "manipulador-dominador" e por meio da literatura, pintura, música, etc. vencem a limitação.

Viva a arte! Quem dera hoje um "neo-humanismo" nascesse para nos libertar de toda essa "globarbarização", com diz Tom ZÉ, dessa "bestialização" "banalização de valores".

Parabéns ao grupo, tudo muito coerente e responsável. O contéudo nos passou a verdadeira visão do pensamento humanista, sobretudo com a linda e sintética poesia "Florença"!

Um abraço!

Wagner Ortiz - 110346
Convido-os a ler minha poesia em resposta ao artigo:

http://homolitteras.blogspot.com/2009/09/carta-humana-pos-internet.html

Poeta dá nó em pingo d'água disse...

Gosto e tenho prazer pela arte: em especial pelos desenhos. Que muitas vezes
revelam o sentimento humano e sua libertação através da arte, na forma, na expressão e na arquitetura. Apreciar esses modelos da antiguidade clássicas é muito lindo. Me transporto algumas vezes aquelas igrejas muito bonitas com suas copas bem pintadas.
Parabéns ao grupo. Belo trabalho!

Andreia Cristina Soares disse...

O Humanismo traz a tona o comportamento real de todas as classes da sociedade, desde o clero até as classes mais baixas; nesse período escreve-se sobre o homem e todas as suas mazelas. Gil Vicente por meio de seu teatro "denuncia" essas mazelas de forma primorosa.

Meninas, parabéns pelo trabalho!!!

Andreia C. Soares

Administrador 6NA disse...

Parabéns, meninas, arrasaram (como sempre).
O Humanismo, na minha opinião, foi o movimento mais marcante da história, quando o homem deu um grande passo na sociedade, em todos os sentidos: ciência, arte, enfim, foi uma grande transformação.

Rejane Ap. Leite - RE: 110652

Vivian TSl disse...

Parábéns meninas! Ficou muito bom.
O Humanismo foi um movimento de muita importância para a Literatura, pois surgiu durante um período de transições: da Idade Média para o Renascimento, do feudalismo para o mercantilismo,do Teocentrismo para o Antropocentrismo. Particularmente, aprecio muito a obra de Gil Vicente. Ele retrata por meio da sociedade portuguesa a sociedade de todos os tempos. Isto faz com que sua obra possua um aspecto universal.
NOME: VIVIAN TEIXEIRA DE SOUZA LIMA
RA: 110345

Daiane disse...

Parabéns meninas!!!ficou mtoo bom,,

O Humanismo é um período de transição do homem, que marca a passagem do teocentismo para o antropocentrismo, a ciência e a tecnologia tipografia e vcs exploram mtoo bem o tema adorei o trabalho e a conclusão com certeza será de grande valia a tds que precisarem pesquisar.
Daiane da Silva Nascimento
RA 118169

nalzir disse...

Meninas Parabéns!
O trabalho "Humanismo" ficou mt bom!
Nalzir
RA147567

Camila Lambstain disse...

O trabalho ficou muito bom. Cada vez que páro para acompanhar os conteúdos postados é sempre uma viagem fantástica no tempo.
Acredito que o Humanismo foi um marco na História, a partir dele desenvolveu-se uma nova concepção de vida, com o objetivo de atualizar, dinamizar e dar um nova visão aos estudos tradicionais.
Além de todas as mudanças ocorridas, o que me chama bastante atenção são os escritos de Fernão Lopes, as suas crônicas descrevendo não só o ambiente da corte, mas também das aldeias, das festas populares e o papel do povo nas guerras e rebeliões.
Vale ressaltar que Fernão Lopes é conhecido como "Pai da Historiografia portuguesa" e que foi encarregado por D.Duarte de guardar os arquivos da Torre do Tombo onde se achavam os principais documentos de Portugal.

Camila Lambstain
RA 110438

Edeli Brabosa disse...

Meninas,
Vocês estão de parabéns, o trabalho ficou muito bom: o vídeo, o acesso às obras de Gil Vicente, a maneira sucinta como expuseram o período!

Débora Cristina 6NA - Letras disse...

Oi, meninas! Gostei muito do trabalho de vocês! O que mais me fascina no Humanismo é o contexto histórico, a decadência do Feudalismo, o surgimento da burguesia... E o conteúdo que vocês expuseram ficou muito bem estruturado!!!!

Débora - RA 118482

Marcela Schiavo disse...

De novo, estou atrasada ....
Mas adorei meninas, em primeiro lugar adoro o Gil Vicente, se ele estivesse vivo nos dias de hoje, ia falar mal de todo mundo( politicos e corruptos), mas como ele viveu "naquela época" ele revelou em suas obras impiedosamente tudo de ruim da época sobre a sociedade, as alcoviteiras, os agiotas, etc..
E o Humanismo é quando surgiu as Transformações da Idade Média para o Renascentismo,do Teocentrismo para o Antropocentrismo que na época que estudamos isso era aquele caso de acreditar ou não em Deus...

Parabéns meninas, sucesso!!

Esmara disse...

Parabéns meninas. Muito bom o trabalho de vocês. Bom ter lembrado da invenção da impressão e tipografia. As obras de Gil Vicente foi uma das marcas desse período com a sua crítica retratada nos personagens que podem ser transportados muito bem para os dias de hoje. Gil Vicente influenciou muitos com personagens criados para criticar a sociedade em todas as classes sociais.
Período de transição muito importante. Valeu meninas.

Esmara Santos RA 119390

Fernando disse...

Mais um trabalho que mostra a capacidade que nossa turma tem de elaborar bons trabalhos. Os textos, assim como os trechos de obras citados e as sugestões de links são exatamente a parte fundamental do movimento, necessárias para um bom entendimento do movimento. EXCELENTE!!!

Fernando Ribeiro - 118175

quezia anacleto disse...

Parabens meninas!!! como sempre fizeram um óóóótimo trabalho.
Gosto particularmente do humanismo, porque é o período em que eles começam realmente a se questionarem sobre o que vivem, e claro, Gil Vicente é um dos melhores que faz isso ao escrever e criticar sobre vários temas (clero, reis e até mesmo a classe baixa) fazendo com que o povo começasse a prestar mais atenção ao que tinha à sua volta.
Quezia RA 136381

Sarah Pinheiro disse...

Assistindo ao vídeo, transportei-me a esta época e pude sentir as transformações que o pensar humano estava passando e ainda está,como consequência deste período.
Não tenho palavras para contemplar o que experimentei.

Travail Magnifique!


Sarah Pinheiro - 111034

mariapepe disse...

Parabens ! O trabalho esta sintetizado , de fácil leitura , Humanismo marcante pelas mudaças sociais e da ciência , principalmente na relação Homem/Deus, igreja/ser humano, marca também a valorização da razão, transformação nas artes, os temas religiosos são substituídos, dão lugar aos temas do homeme sua vida.Gil Vicente universal e a temporal.

Rosie disse...

Humanismo - época das mais conturbadas da história portuguesa. Parabéns ao grupo!!!!!