Príncipe Sapo
No charco do teu olhar
Repousa sapo obeso,
Dentro do teu gostar
Nada há, jamais coeso.
No desprezo de teu hino
Não ilumina a luz do luar
Nem há apreço do supino,
Quedo, mudo teu falar.
Insosso teu diáfano falar
Disfarçada tua repulsa
Confundindo-a em resiliência
Na tua infulgência de amar.

BN 17822993D221020171021
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