Palavra cerrada fala
De versos anis, azuis,
De tempo e confusa forma
Das linhas que escrevi
No espaço dos espelhos
Nos reflexos de buquês
Em fio de navalha
Em refrações caóticas
No vazio mudo, silêncio branco
Que a tinta a folha talha.
Palavra seja coberta,
Descoberta, curta ou profusa
Da pena à tela martela.
E a forma serena torna
As linhas em versos se fazem
Perfume de cores, exóticas.
A boca se abre completa
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Biblioteca Nacional - Lei 9610/88
©Wagner Ortiz - reg. 178-3/299-3
Ao professor Raul ArriagadaCasa
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