Queridos amigos, passei uma temporada sem fazer postes novos, mas esse ano quero colocar bastante coisa legal. O tempo é um traidor, pois temos tanta coisa para fazer, escrever, acabar, começar, etc. que mal sobra tempo para organizar um blog. Bem, para vocês que gostam de ler o escrevo, aqui vai uma poesia que escrevi originalmente para o quarteto Quadrisax, a ideia era compor um samba de breque instrumental e nos breques essa intervenção poética, como o samba não nasceu a usei em uma ocasião especial, ou seja, a usei para aprensentar o grupo em um concerto que realizamos. Fico muito legal esse modo de apresentar o grupo!
Respeitáveis ouvintes,
Malandros e vagabundos,
Assisti aos nossos meandros
Com reto e caximbos,
Quadrisax Quarteto,
O apito graveto
O piu do mareco,
O ronco irriquieto,
E o alto corneto.
Pare de tanto pileque!
Salve o Samba de Breque!
Apito graveto,
Caximbo incompleto,
Sax de aristocrata,
Corneta de lata,
Roberto acrobata
Não vem com bravata.
- Zé da flauta de lata!
Pare de tanto pileque!
Salve o Samba de Breque!
O alto corneteiro
Sax alto, matreiro,
Instrumento de cachaceiro,
Estuda dentro do banheiro,
Rolf, gente boa, zombeteiro!
- E Wagner fofoqueiro!
Pare de tanto pileque!
Salve o Samba de Breque!
O piu do mareco
Vem do som desse treco
Caximbo de pato,
Berra mesmo de fato
E toca mesmo, no ato!
Edu Moreno cara discreto
- Se vacila eu completo!!
Pare de tanto pileque!
Salve o Samba de Breque!
O ronco irriquieto,
Bagulhão, som concreto,
Berrante de gigante,
Bufa de elefante,
Asfixiante, apavorante,
- Tiago toma cuidado,
Tu tá ficando manjado!
_ Eta sax enferrujado!
Pare de tanto pileque!
Salve o Samba de Breque!
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Um comentário:
Sensacional, adorei!!!
Um abraço e felcidades em 2012.
Beijo
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