Assista o recital de Cristina Ortiz, acesse o link abaixo:
Não é sempre que nascem estrelas magníficas no mundo, assim quero demonstrar minha admiração por tudo que faz!
Olavo Bilac disse que deveríamos ouvir estrelas, alguém disse "ora, ouvir estrelas", e eu digo sim, estrelas que podem brilhar tão fortemente que produzem sons maravilhosos, doces, suaves, fortes, precisos, inimagináveis que traduzem os pensamentos das galáxias-homens, estes que nos deixaram um legado para explodir em fotóns de estrelas com você.
Belíssimas suas interpretações, de teor esplendido, marcas que você talha nas teclas complexas que revelam sua personalidade, seu talento, sua brasilidade, seu encanto descomunal pelo que executa. É incrível presenciar tais epopeias perfeitas, síncronas, esculpidas só pelos seus dedos intelectos, magistrais. Do branco e preto rebusca telas em escalas de tons infinitos, de cores ambundantes de Beethovens límpidos e claros, de Chopins melancólicos, contrastes impecáveis de anseios e asseios, e o que impressiona: o traço forte, colorida grossa pincelada única que faz de Brahms.
"Se a alma não é pequena", vale, vale mesmo parar para admirar o balé da sillhueta de dedos tão nobres, viajando pelas cataratas de sons místicos e indolentes em busca da luz contrastante de Debussy, turva no luar, mas brilhante ocre, pueril e cristiana luz!
Parabéns pelas pinturas sonoras, profundas e singelas, cheia da mais alta gnose musical!
Um Poetinha
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