Indiferença
Tecer a escuridão
Com mão forte
É amar a solidão
Desprezar a sorte.
Preferir o vazio
Ao calor sorrateiro
É tomar um copázio
Frio, de veneno inteiro.
Há pessoas no silêncio,
No intangível momento,
Agraciando-o, desatento
Ao mal da indiferença.
Em mim, a dor desalma-me,
Ele profana o que eu quis,
Ofusca-me, putrefata-me
Cadáver que em si mesmo diz.
BN 178-2/#299-315082017
Wagner Ortiz ©
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