segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Príncipe Sapo



Príncipe Sapo


No charco do teu olhar
Repousa sapo obeso,
Dentro do teu gostar
Nada há, jamais coeso.


No desprezo de teu hino
Não ilumina a luz do luar
Nem há apreço do supino,
Quedo, mudo teu falar.


Insosso teu diáfano falar
Disfarçada tua repulsa
Confundindo-a em resiliência
Na tua infulgência de amar.


©️Wagner Ortiz

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