© by Wagner Ortiz Reg. BN 17822993 PPF8
Fortuna
Desafortunada a sina
Da minha menina, talha,
Corta-me o remanso, “nosso”,
Abrindo-me até o osso
Da casa discreta de palha
Donde flecho a fina.
Fortuna fartura faz,
Na lama do poeta,
Desenho no oco,
Remendo de reboco,
Nessa casa discreta
De janela aberta jaz.
Pele, tua tela, fortuna.
Bela sina, a nova cela
Dessa casa velha
Sem aferro de telha,
Que já teu olor, marcela
Enche formosa, me enfuna.
Sociedade Homolitteras
BN Reg.17822993-03102017XB
© by Wagner Ortiz, 2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário