terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Poeta Cavaleiro


© by Wagner Ortiz Reg. BN 178-2/299-3 PPF8
05 de Janeiro

Foto e Origami: Origamis Marcella EvelynProjeto: Fabian Correa Gómez

Poeta Cavaleiro

No lombo do Tarpan,
Morreu a nobreza.
Finou-se do afã
Quase toda realeza,
No lombo da pobreza
Nasceu a tristeza.

No lombo do cavalo
O nobre cavaleiro
Fez dolente o vassalo.
Seja valente toureiro,
Corajoso arqueiro,
Trouxe o cativeiro.

No lombo do cavalo
A vida viu a morte
Qual rosa despetalo.
Não deu a ela sorte
Carregou-a consorte
Despedaçou-a o forte.

Ainda hoje no afã
Morre a nobreza,
Fina-se o Tarpan,
Quase toda realeza,
No lombo sua pobreza
De toda sua tristeza.

No lombo do cavalo
Há nobre verdadeiro,
Faz sorridente o vassalo.
Jura por inteiro
Proteger o trigueiro,
Indefeso moleiro.

Quero em meu cavalo
Ser nobre verdadeiro
Ver sorridente o vassalo
E cidadão por inteiro,
Proteger com seresteiro,
Indefeso prisioneiro.

No lombo de mil cavalos
A vida verá a arte,
Cérebros, quero despertá-los!
Que o parco dela se farte,
Faça dela seu baluarte,
Carregue-a por toda parte.


©Wagner Ortiz
Todos os direitos reservados.
BN Reg. 178-2/299-3

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