quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Horas Eternas II


Horas Eternas II

29/01/2008
O Perdão.Wagner OrtizSA
Caro amor, que solidão!
Eternas horas sem carinhos das tuas mãos...


Atordoado em aflição,
Cerrado assim, sem tua imagem de emoção.
Meu espírito, ausente,
Busca tua vida, teu perfume tão ardente
Que me ascende, me suscita
Me acalora qual uma estrela que crepita.


Caro amor, que solidão!
Eternas horas sem carinhos das tuas mãos...

Sinto-me tão desterrado!
Quanto é que vale teu sorriso desvelado
Que ilumina meu chão prado?
"Nossos bosques" não" têm vida" sem’a tua companhia.
Resta só melancolia
Sem tua devoção meu pedaço de alegria.

Caro amor, que solidão!
Eternas horas sem carinhos das tuas mãos...

Cada segundo gotejo
Com lágrimas sangrentas de meu sacrilégio
E espero a eucaristia,
A tua volta divina, tua lisonjaria.
Minha hora é chegada
Tomo vinho em teus lábios namorada.

Minha estrela de algodão!
Enfim, só as eternas horas em tuas mãos...
©Wagner Ortiz

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