quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Soberana de Glória entre os Espíritos Azuis


Música simples, tonal e descritiva, composta em homenagem a minha mãe. Descanse em Paz!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Olha o que o CAPITALISMO tira de nós!




Olha o que o CAPITALISMO tira de nós!
    Normalmente existem variedades de uma mesma espécie, assim temos variedades, por exemplo de batatas, milho, arroz, feijão. Porém só se planta em escala aquela variedade que vende mais. Então quando se vai ao mercado só se encontra o milho amarelo, feijão carioca, arroz branco, etc. 

   Dessa maneira, se quisermos experimentar outro, preparemos o bolso!! Além de tudo, cheio de agrotóxico e fertilizantes. E assim vamos achando que a vida é assim, sempre tudo igual! Música igual, canal igual, comida igual, etc. E quanto mais igual for, mais chata é a vida! De tal forma que uma criança de hoje nunca viu um milho colorido! Por favor!

http://www.reidapamonha.com/curiosidades.html

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O poeta, escultor e pintor Binha Verde Cristal, o Jarbas Roberto, meu querido amigo, auto-didata, teve a vida cheia de tumultos, apertos finaceiros e algumas doenças chatas. Mas ele ouviu o chamado artístico e começou a realizar sua arte, pois sempre manifestou talento e paixão pela arte. Sua expressão com a poesia, pintura e pedra dura tem traços únicos, sobretudo na escultura, o corte e o movimento das peças. Suas pedras deixaram de ser as simples de pedreiro, profissão que exerceu por alguns anos, para ser as esculturas vivas e, de certa forma, "pedras que sentem". Infelizmente a doença progrediu comprometendo a sua coordenação motora, ficou anos sem pintar e esculpir, hoje luta para publicar seu primeiro livro de poesias e voltar a fazer pintura e escultura.

Passagem

Eu passo,
Tudo passa.
No mundo energia,
Lá fora aqui dentro
Quase tudo é euforia.

Ruas, flores, pensamento
Vento, brisa, vento.

A cada momento sonoro
Aparece a beleza
Num instrumento musical.

l©Jarbas Roberto - Binha Verde Cristal
Todos os direitos reservados.

http://binhaverdecristal.blogspot.com.br/


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Créditos ou não? REQUIEM em Re menor K. 626


Mozart e Sussmayer (leito de morte)


Créditos ou não?




Algumas pessoas se esquecem de dar os créditos ao homem que terminou a obra inacabada de Mozart, Requiem, uma das obras mais famosas. Porém é polêmica a questão. Deixo algumas informações sobre:





Mozart, W. A;

Süssmayer, F.X.

REQUIEM em Re menor K. 626

Antes de sua morte, Mozart, conseguiu terminar apenas três secções com o coro e composição completa: Introito, Kyrie e Dies Irae. Do resto da sequência deixou os trechos instrumentais, o coro, vozes solistas e o cifrado do contrabaixo e órgão incompletos, deixando anotações para seu discípulo Franz Xaver Süssmayer. Também havia indicações para o Domine Jesu e Agnus Dei. Não havia deixado nada escrito para o Sanctus nem para o Communio. Seu discípulo Süssmayer completou as partes em falta da composição, agregou música onde faltava e compôs completamente o Sanctus. Para o Communio, simplesmente utilizou dos temas do Introito e do Kyrie, à maneira de uma reexposição, para dar sentido integral à obra.

Uma das principais influências para a obra é o requiem de Michael Haydn.
A obra teve a sua estreia em Viena, 2 de Janeiro de 1793, num concerto em benefício da viúva de Mozart, Konstanze Weber. Foi interpretado novamente em 14 de Dezembro de 1793, durante uma missa para a esposa da Walsegg. (Burrows-Wiffen)

http://youtu.be/sPlhKP0nZII

Análise da obra por Frederico Toscano:
http://euterpe.blog.br/analise-de-obra/o-peso-de-mozart-no-seu-requiem

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Jararaca e origem do Captopril




Jararaca e origem do Captopril




O veneno da "Bothrops jararaca" é o ingrediente ativo de um dos medicamentos mais utilizados para tratamento de hipertensão, o Captopril. Agora dá para entender porque algumas "pessoas boazinhas" não têm hipertensão, rsrsrsr!




Um pouco de história da música sacra protestante:




Um pouco de história da música sacra protestante:


O hino "God of Our Fathers" ou "Deus dos Antigos", foi composto por George William Warren em 1887, a poesia original composta por Daniel Crane Roberts, teve sua versão oficial de tradução feita pelo pastor João Wilson Faustini em 1958. O hino amplamente conhecido por seu caráter pomposo e grandioso teve inúmeras adaptações para hinários e harpas. A letra expressa o agradecimento pelas obras do passado e pela força de Deus, pedindo sua proteção. Curiosa é a versão da Congregação Cristão no Brasil que recentemente o incorporou ao hinário n° 5, como hino n°395 com o título "EIS-ME AQUI", dirá o Criador", aparentemente confrontando a citação bíblica no livro de I Samuel 3-4, onde o servo é quem serve e está sempre pronto. Deixo aqui a bela interpretação realizada pela Orquestra do tabernáculo dos Mórmons do Álbum "Spirit of America". http://youtu.be/hMw-7Nsg78M

Novelas, Tabus e Música: Comentário sobre Amor à Vida




Novelas, Tabus e Música

Comentário sobre Amor à Vida




A novela (novela literária) surgiu na literatura como um texto narrativo com economia de recursos narrativos e com grande apresentação de diálogos, alguns dizem que é um gênero intermediário ao romance e conto. A novela geralmente apresenta os traços básicos da narrativa, traz uma situação inicial das personagens, depois é baseada num conflito entre elas, depois segue ao clímax e seu foco é como se dá o desfecho. Teoricamente diz-se originar em Boccaccio, com DECAMERON, mas o fato é que esse gênero foi ganhando popularidade e se entendeu para outras mídias, ou seja, foram adaptadas como fotonovelas, radionovelas e telenovelas.

No século XX as novas formas de novelas se tornaram programas preferidos do público feminino. Quem apreciava ganhava má fama, o famoso noveleiro, sinônimo de "quem não tem nada para fazer", "coisa fútil", isso por serem longas e apresentadas em capítulos diários, as vezes alongadas demais, então quem se dedicava a acompanhá-las perdia bastante tempo. Porém, a qualidade dos temas , por vezes, eram muito pobres, toscos e banais, ou tabus e polêmicos apresentados de maneira que em nada acrescentava ao espírito humano, sendo assim traziam alienação, e nos últimos anos acelerou a inversão de valores.

Os tabus e temas polêmicos foram ganhando cada vez mais destaque em telenovelas, já que alimentavam o conflito das personagens, assim nos últimos anos os mais variados temas foram escritos, desde denuncias e críticas sócio-político-religiosas como em Dias Gomes, como a pura ficção e divertimento de alguns autores. Surgiram também os mais diversos tipos de campanhas, pois a alta audiência propiciava alcance garantido da mensagem.

No ar na última sexta-feira (31/01), foi apresentado pela GLOBO o capítulo final da novela de Walcyr Carrasco, Amor á vida. Os temas apresentados foram variados, a ideia principal era de que todos tem direito à vida, "o mundo é para todos", como declarou no site Gshow.

Enquanto todos comentavam e vibravam a cena final do beijo de Félix (Mateus Solano) e Nico (Tiago Fragoso), devido a quebra de paradigmas em teledramaturgia, escapou talvez, ou foi menos comentada, a cena memorável de Félix (filho) e César (Antonio Fagundes). A trajetória de ódio entre pai e filho, gerado do orgulho e diferença de ambos, surge com uma lição em 221 capítulos, um aprendizado de tolerância, humildade e perdão, alertando ainda para a Lei de Causa e Efeito e que devemos voltar nossos sentimentos e forças para o próximo. As cenas finais, requintada de fotografia, excelente, parafraseando Miguelangelo, uma espécie de César e Brutus ao contrário, foi transmissora de sentimentos nobres e concretizadora de valores importantes para a sociedade: a tolerância, a família e o amor.

Ainda que tenha escapado à cena final, deslizou-se muito mais sobre música final, praticamente ninguém escreveu uma linha sequer. Essa dádiva de música que foi responsável pela atmosfera singela que comoveu tantas pessoas, uma raridade dessas só será ouvida na Globo daqui um século. A obra prima se trata do Adagietto, que é o II movimento da Sinfonia n°5 de Gustav Mahler. Não há informações se foi o autor quem decidiu usá-la, mas foi feliz, muito feliz e soberano na escolha. A única gafe da equipe em relação à música foi não tê-la tocado na íntegra, foi cortada abruptamente, já que tem de oito a doze minutos de duração.

A comoção da cena com música foi forte, mas como não podia deixar de acontecer, para se lembrar que isso acontecia na GLOBO, coisa horrenda foi estar "anestesiado", como declarou o ator Tiago Fragoso, e levar um susto, por "tal êxtase" ser seguido do horrendo e medonho BBB. Tal contraste chega a dar crise de pavor!



Wagner Ortiz
http://homolitteras.blogspot.com.br/

Adagietto, II movimento da Sinfonia n°5 de Gustav Mahler,
Lucerne Festival 2004, Claudio Abbado, 26.VI.1933 - 20.I.2014
http://youtu.be/bYjRI1LC-X0

Outras informações:

http://gshow.globo.com/novelas/amor-a-vida/Fique-por-dentro/noticia/2014/01/final-cesar-aceita-felix-e-vive-sob-os-cuidados-do-filho-e-de-niko.html