domingo, 21 de fevereiro de 2010

O que você levaria, em cinco minutos, se sua casa fosse desabar?


Talvez levasse a mesma coisa que qualquer pessoa comum nessa situação: algumas roupas, cobertor, documentos, fotos, ou seja, coisas de extrema necessidade. Mas estou certo de que me conheço muito bem e talvez não daria importância a roupas ou documentos, e sim a prioridade seria salvar minha obra de arte, seria a primeira coisa em que iria pensar. Minhas centenas de composições e escritos com certeza seriam parte deste salvamento. E o que dizer daquele meu livro quase bicentenário que pertenceu ao meu bisavô e tataravô?
Ai meu Deus! Como pude me esquecer! A minha coleção de flautas doce e minha flauta de prata que me custaram muitas horas aulas, como poderia deixá-las.
Com certeza me conheço mesmo! Não salvaria mesmo sequer um par de meias e nenhum destes pertences, inúteis para mim nesta hora, só salvaria a arte.
Falta alguma coisa? Sim.
Levaria ainda a eterna saudade do velho casarão da família,
Único do gênero,
Moldado pelo esforço de papai,
Tijolo por tijolo,
Conquista por conquista.
Levaria a nostalgia daquelas noites quentes na varanda,
A lembrança da infância,
Das fogueiras de São João,
Da pitangueira, do fogão de lenha,
Do poço e da bomba d’água,
Do sotão mal-assombrado,
Do cheiro do jardim de mamãe...

Tudo isso, com certeza, levaria na poesia dos meus versos, mas o duro seria levar tudo ao esquecimento.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Reflexão do Homem Moderno


Com o advento dos computadores nossa vida gira em torno dessas máquinas, nosso trabalho fica confinado dentro de chips de silício e magnetizados em discos rígidos. Toda a nossa programação depende muitas vezes dos computadores e dados que colocamos neles.

É ótimo poder trabalhar em paz, gravar nossas informações e poder ter segurança, preparar nosso trabalho, suas aulas, gravar nossas músicas e etc. É um meio facilitador que fornece ajuda sem igual graças a inteligência humana.

Mas falando em humanos...

Grande invenção, porém passamos horas de horror e altíssimo estresse quando alguém, ou algo. priva totalmente nossas informações, atrapalha nossos planos, implanta um vírus, clona nosso cartão, e outras barbaridades. Isso é coisa de ser humano sem valores e ética, pessoas que não merecem nossa confiança e que semeiam a discórdia, visando seus lucros e poucos preocupados com a vida do próximo.

Assim, a boa invenção que veio pela inteligência acaba sendo uma armadilha, pois por meio dela pessoas podem nos odiar e ela pode também nos comprometer com aqueles com quem nos relacionamos. E ainda, a falta de domínio sobre essas novas tecnologias nos deixa excluídos e confusos.

O que o homem poderia criar para amenizar esses problemas, se tão útil nos são os seus inventos?

Bem, sinceramente o que ameniza, e cura totalmente é a ética, a moral, os valores e o amor ao próximo, e isso não falha, pois é invenção de Deus. Já fora criado desde o início dos tempos. E conforme o pensamento cristão, nenhum homem é isento de pecado, assim necessita de recebe o perdão de Cristo, que é o sacrifício eterno e aliança com Deus por meio do arrependimento constante. E ainda, todo cristão que o aceita produz frutos espirituais que são os mesmos da invenção divina. Portanto, temos de escolher quais frutos dar, e, pela qualidades que produzimos seremos conhecidos!

Dessas invenções boas há o perdão. E das más o golpe cruel e falta de consideração. Porém, temos que lembrar que tudo o que fizermos a alguém é para Jesus que fazemos, conforme:


Mateus25:40E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.


POESIA PARA REFLEXÃO

O que fazer quando nos fazem mal?

Os perdoemos!

Porém, o silêncio é uma faca que atravessa a pessoa de Cristo.
Mata a consciência e a joga no abismo.

E nossa relação, Cristo - homem, e homem-homem?

É de silêncio confuso que suscita toda ira,
Vozes pecaminosas e pensamentos atrozes,
Manchas nodosas e sais calcinantes,
Ferro na carne e brasa no ego.

Pela injustiça e atos malévolos,
Pela crueldade e frutos doentes,
De suas mazelas e furos caóticos,
De suas palavras ácidas e frouxas.

Mas há uma escolha contente
Que alivia o homem doente
Que abranda a ferida pútrida
E de mazelas as torna curadas.

Uma simples palavra ou gesto discreto
Torna os pensamentos sublimes
Elimina a ira e tirania cruenta
E o sal medonho, e fel infestante cessam.

A escolha correta justiça se faz
A chama se apaga e o ego consome.
O ato perfeito e benevolente brilha
E a escuridão não mais a conheceremos.


©Wagner Ortiz 18/02/2010